17 de fevereiro de 2016

Base Vult Translúcida: um super investimento para a pele oleosa

Beleza

(Se você tem a pele oleosa, respire fundo que esse post é pura emoção! ♥)

Mês passado resolvi testar o batom cor 69 da Vult e, com ele, a base translúcida da marca na cor 03, que é a tonalidade exata da minha pele. Confesso que comprei a base um pouco desanimada, já que a minha majestade Teint Miracle da Lancome havia acabado, mas como não vou pisar num freeshop tão cedo e queria experimentar algo mais acessível, foi ela que entrou na minha sacolinha de compras e ponto final.

base translúcida Vult cor 03

De cara, detestei o aplicador da base (Vult, sério, ninguém mais faz esse palitinho não, viu?!), mas tive que engolir a birra a seco quando apliquei – com os dedos – o produto no rosto.

base vult translúcida cor 03

Quem vai passar a base com esse aplicador?

base vult translúcida cor 03

Igualzinho ao tom da minha pele, textura fácil de ser aplicada, cobertura natural, seca rápido e não transfere. Gente, a base é simplesmente sensacional!!!!

Quem me acompanha no Snapchat (segue lá: deixemecontar) viu que fiquei super eufórica no primeiro dia em que usei o produto, mas me segurei para fazer a resenha porque queria colocá-la à prova no carnaval de Salvador. Tem evento mais apropriado para testar uma base para pele oleosa? Não, né?!

Durante cinco dias seguidos de plena folia soteropolitana (tem fotos lá no Instagram), cheguei em casa com a pele intacta e sequinha! Preciso elogiar demais, fato!

Logo de início, fiquei encantada com a tonalidade. É exatamente igual a da minha pele. Nenhuma outra base que tenho chegou tão perto. Além disso, gostei do efeito dela no rosto: diminuiu os poros, deu viço e um pouco de luminosidade, embora na embalagem não esteja descrito esse efeito.

base vult translúcida cor 03

Ao total, são sete tonalidades

A Base Translúcida da Vult hidrata, não é oleosa, tem Filtro Solar e Vitamina E, que ajuda no combate ao envelhecimento (essa parte só vai dar pra saber daqui a muitos anos… hahaha)

A minha comprei na Cosméticos Center do Shopping Jardins por R$ 20,90, mas sei que os produtos da Vult são vendidos em muitas lojas e farmácias. Acho um super investimento para quem tem a pele oleosa!

Alguém aí já testou a base translúcida da Vult? O que achou?

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
16 de fevereiro de 2016

Queridinhos do mês: janeiro

Cotidiano

Janeiro foi um mês bem parado por aqui. Logo que voltei do Réveillon em Salvador, fiz uma cirurgia para a extração de dois sisos  (neste momento, estou me recuperando da segunda, feita ontem) e fiquei bem quietinha em casa.

Porém, não tão quietinha a ponto de não testar novos produtos e nem eleger  os meus queridinhos do mês. Vamos lá?

queridinhos do mês - janeiro de 2016

1 – Batom cor 69 (Vult) – Quando o assunto é batom coral, sempre fico com os dois pés atrás, pois muitas marcas tendem a colocar uma pigmentação mais alaranjada e não acho que fique bem no meu tom de pele, sabe? Quando vi o batom cor 69 da Vult, hesitei um pouquinho, mas resolvi dar uma chance e… QUE LINDO! Ele é um coral com fundo levemente rosado e seu acabamento é cremoso, mas sem ser grudento (adoro quando conseguem fazer isso). Bem cor de boca de boneca! ♥ A pigmentação não é extraordinária, mas eu não vejo problema em retocar batom, então pra mim é ok. Acho que fica lindo em vários tons de pele e pode ser uma excelente opção para quem gosta de tons mais clarinhos de batom.

2 – Vaso de flores (Cerâmica Serra da Capivara) – Ganhei de presente do meu namorado, que foi visitar a família em São Raimundo Nonato (PI) – um dos municípios que compreendem a Serra -, e foi paixão à primeira vista. O trabalho deles é muito, muito lindo e caprichoso! Não à toa, muitas de suas peças já foram usadas em novelas e programas da Rede Globo (chique!) e são vendidas na TokStok. Ainda não conheço a Serra da Capivara, mas está nos meus planos de 2016! ♥

3 – Apontador de lápis duplo (Quem disse, Berenice?) – Estou me perguntando até agora como estava sobrevivendo belezisticamente sem esse apontador. Gente, ele é maravilhoso! Além de apontar lápis de praticamente todas as espessuras, ele ainda vem com um espaço para depósito, que é todo removível e você não faz aquela sujeira! Sério, é demais! Virei fã número um e não quero saber de outro! #Tácertojá

4 – Bonecos Snoopy e Charlie Brown (Coleção McDonald’s) – Atire a primeira pedra quem não correu para o cinema e para o McDonald’s durante a exibição de Snoopy – O Filme.  Tudo bem que aquele McLanche Feliz minúsculo não satisfaz a fome de ninguém, fato, mas a fofura dos personagens faz a gente se contentar em cada detalhe, né?! Meus escolhidos – por enquanto – foram o Charlie Brown e o Snoopy Aviador.

5 – Água termal de viagem (Avène – 50 ml) – Se eu lhes disser que essa é a última das MUITAS que eu trouxe do meu intercâmbio, em outubro de 2014, vocês acreditam??? hahaha Pois é! Achava super frescura usar água termal, mas lá em Barcelona muita gente tem esse hábito e acabei entrando na onda. Acalma a pele, dá uma leve hidratada e refresca nos dias quentes também (na época, estava muito calor). Sem falar que o preço por lá é lindo: €6 (quando o Euro estava a 3,40). No verão, gosto muito de aplicá-la na praia. É tão gostosinho!

Alguém aí já usou ou tem algum desses produtos? O que achou?

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
15 de fevereiro de 2016

Não seja porta-voz de uma notícia ruim

Crônicas

Meu celular descarregou no sábado de carnaval e, pela primeira vez desde que me encontro conectada à era digital, tive preguiça de colocá-lo para carregar. Estava com meu pai, meus irmãos e meu namorado em pleno furdunço soteropolitano. A única pessoa com a qual eu precisaria me comunicar era a minha mãe e ela sabia todos os caminhos – e todos os outros números – para me encontrar. Desconectar-me um pouquinho não seria nada demais.

Quarta-feira de cinzas e, em meio à nostalgia dos dias que se passaram, resolvi dar uma recarregada na vida do aparelho. Mais de 30 mensagens de texto, 364 mensagens instantâneas, incontáveis notificações nas redes sociais e algumas eruditas mensagens na caixa postal (sério, quem ainda manda mensagem de voz na caixa postal?). Era tanta coisa que, juro, nem soube por onde começar. E, diante de tantas opções, ao começar, um baque:

“Jéssica, eu soube aqui que Lilica morreu. O que foi que teve?

Era a mensagem de voz de uma prima informando o falecimento da minha cachorrinha, Lilica. Ouvi duas vezes, sem acreditar. Olhei a data e a hora do envio. Domingo, às 17h35, três dias atrás… Não poderia ser.

Liguei imediatamente para a minha mãe que, hesitando estragar meu carnaval, ainda titubeou e tentou negar o ocorrido, mas era a mais pura verdade: “Ela já estava velhinha e eu não queria estragar a sua festa…”, disse ela, chorando.

Ao desligar, um misto de sentimentos: raiva, indignação, tristeza, saudade e dor, muita dor. Naquele momento, eu perdia uma fiel e atenta companhia que me mostrara o que é o amor diariamente, por doze anos.

Aliás, naquele momento eu tentava assimilar uma notícia ruim, como tantas outras às quais nos acostumamos em meio à era digital, de mãos atadas, sem nada a fazer a não ser chorar.

Conheço a minha prima e sei que não fez por mal. Ela queria apenas saber o que havia acontecido, afinal de contas a urgência da noticiabilidade e da informação ultrapassou as barreiras jornalísticas faz tempo. E isso só me faz repensar o quão ávidos estamos pelo cargo de porta-vozes da notícia, seja ela boa ou má.

notícia ruim

Horas depois, recebo (também atrasado) um vídeo no qual uma vendedora ambulante de Salvador estaria comercializando água suja em garrafas de água mineral, sem lacre e sem rótulo. Abaixo dele, os comentários mais negligentes possíveis. “Vagabunda” e “oportunista” eram os mais brandos. Fiquei chocada com tamanha irresponsabilidade dos julgamentos. Mas, por mais que doa – e enraiveça – o que vou dizer agora, é a mais pura verdade: o “cinegrafista” do vídeo também não o fez por mal.

Oras, quem vai a Salvador no carnaval já conhece a história. As Muquiranas (nome dado aos homens que se vestem de mulheres para saírem em bloco homônimo) só compram bebidas nas mãos de vendedores que enchem suas pistolas d’água. E NINGUÉM enche a pistola de brinquedo com água mineral, né?! Dois reais a garrafinha, amigo! Imagine ter que comprar cerveja, abadá, água para matar a sede e água para brincar de atirar nos outros. A conta só fechou para quem queria, a todo custo, ter seu vídeo viralizado na internet.

Babaca? Totalmente! Mas todos nós somos diariamente coniventes com os porta-vozes das más “notícias” de última hora quando levamos o vídeo, a foto ou a informação a diante sem sequer sabermos se são verdadeiros ou não.

Na pressa de chegarmos primeiro, atropelamos muito. Muitas vezes, de forma irreversível.

Antes de dormir, mais uma notícia: “Entraram na casa de Fulano* (um ex-colega de cursinho), roubaram joias, eletrônicos e tudo o mais. Ele ainda não sabe porque está no carnaval de Recife, mas alguém tem que contar, né?!”

Sim, tem. A polícia, algum vizinho ou familiar que tenha plena intimidade com ele. Não serei eu a porta-voz de uma desgraça dessas apenas pelo fato de a notícia ter chegado a mim primeiro.

Ninguém é obrigado a ser maratonista de informação da vida alheia. Nem jornalistas. Assim, se você soube dos fatos primeiro que muita gente, que maravilha! Encoraje-se para contar à Polícia, IML, Guarda costeira, Exército, Marinha, Aeronáutica, IBAMA, SAMU etc., ou engula a seco essa necessidade de aparecimento.

Traições, brigas, reconciliações, morte, enfermidades, (re)nascimetos, coragens e arrependimentos de carnaval. Soube tudo na quarta-feira de cinzas e aprendi, de uma vez por todas, que desconectar-se também é preciso.

Para o bem, a paz e a dor de todos.

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira