Noronha sozinha: tudo para a sua viagem ser inesquecível

Fernando de Noronha estava na minha lista de viagens há anos. No entanto, por muito tempo, caí na besteira de acreditar na ideia comercial de que era um destino para ser visitado única e exclusivamente acompanhada. Também pudera: quase TUDO na internet e nas agências físicas é vendido “para dois” ou “para grupos”, o que acaba desencorajando qualquer viajante individual a conhecer a ilha. Acontece, amiguinhos, que não dava mais para adiar a realização desse sonho e, agora em abril, pude comprovar: dá SIIIIIIM para ir a Noronha sozinha e ter uma viagem inesquecível!

Você vai precisar de paciência, dedicação e planejamento (exercícios comuns para quem já está acostumado a viajar só), mas tudo isso vai ter valido muito a pena quando estiver por lá. E se a sua dúvida é a comum “Quanto custa viajar para Noronha?”, calma, eu vim aqui para te ajudar nessa!

Noronha sozinha: qual é a melhor época?

Acredite em mim: se você ficar pesquisando na melhor época para conhecer Noronha e focar neste detalhe, não vai visitar a ilha nunca! Isso porque esse é o primeiro boicote que alguém pode promover à própria viagem…

Assim como a maior parte do litoral brasileiro, o sol é mais frequente e o mar tende a estar mais calmo de setembro a fevereiro, enquanto de março a agosto há mais probabilidade de chuvas e, consequentemente, da agitação do mar. Perceba que esses dados são “previsões” e não “garantias” de que você pegará sol no verão e chuva o inverno, pois, na natureza, TUDO pode acontecer.

Fiquei na ilha de 20 a 26 de abril, com direito a sol TODOS os dias e chuva quase todas as noites… E conheço quem foi em setembro e pegou chuva o fim de semana inteiro. Assim, estejam cientes de que as probabilidades não passam de probabilidades, ok?

Mas onde está o autoboicote? Nas passagens aéreas! Eu sei (moro no litoral) e as companhias aéreas também sabem: todo mundo gosta de uma praia com cara de piscininha. No entanto, essa “transformação” do mar tem um preço MUITO alto e a primeira coisa que você pensa depois de tanto pesquisar  a melhor data é “Não vou porque a passagem está muito cara”.

Se você exigir demais da natureza, SEMPRE vai haver um empecilho, uma dificuldade. Então, minha dica é: vá! Se você quer mesmo conhecer Noronha por razões próprias (e não pelo cenário perfeito para ter curtidas nas fotos do Instagram), veja a data que melhor se encaixa para você e APENAS VÁ!

E lembre-se: é no período de chuvas que você tem a grande chance de ver… cachoeiras se formando na região.

Curiosidade: Noronha sempre foi um sonho, mas eu tinha esse autoboicote da passagem aérea. Numa bela madrugada de março, acordei para ir ao banheiro (algo raríssimo de acontecer) e não consegui mais dormir. Fiquei olhando algumas coisas na internet e decidi, por curiosidade, ver os preços das passagens. Quando vi AJU – FEN por R$ 1.008, com taxas, minha geeeeeeente, meu cartão de crédito sequer pensou na possível chuva de abril e digitou os próprios números sozinho hahahaha Dormi com as passagens compradas e acordei com a missão de organizar a viagem que sempre sonhei em… um mês!

Noronha sozinha: escolhendo a hospedagem

Quem me acompanha aqui ou no Instagram sabe que eu AMO um hotel. Hotel mesmo, com cama grande, chuveiro forte, café da manhã gostoso e todas essas coisas. Acontece que, sendo muito racional, exceto pela chuveiro, nada disso era uma prioridade, uma vez que meu objetivo era passar o dia inteeeeiro na rua.

Mesmo assim, tentei dar aquela insistida no conforto (taurina, sabe como é, né?)  e pesquisei várias pousadas domiciliares  (média de R$ 430 – quarto duplo, com café da manhã incluso). Como a viagem estava marcada para o meio da Semana Santa, a maioria delas estava indisponível e isso me fez tomar a decisão mais acertada dessa viagem: ficar num hostel.

Enquanto escrevo esta frase, dou muita risada porque quem me conhece bem sabe que ficar num hostel era algo completamente fora de cogitação, mas meu deadline não me permitia reclamar, então o jeito foi pesquisar qual o melhor hostel em Noronha.

Depois de muito pesquisar, escolhi o Villa Hostel Noronha por dois motivos: pela localização (fica na Vila dos Remédios, o centrinho da ilha) e pela excelente avaliação dos hóspedes. Inclusive, antes de reservar, entrei em contato com alguns deles pelo Instagram (obrigada, Luana!) para me certificar de que o local era seguro e organizado mesmo.

Fiz a reserva pelo Booking e paguei R$ 800 por seis diárias (abril/2019) em quarto misto para seis pessoas. Tudo extremamente limpo e organizado. Sei que você certamente está pensando “Homens e mulheres no mesmo quaaaarto?”. Sim. E se ajudando MUITO, sem nenhuma intercorrência =)

O valor das diárias não inclui o café da manhã, mas há um supermercado com mini padaria praticamente ao lado e você pode comprar suas coisas para fazer as refeições na cozinha, sem problemas.

Booking: Saiba como cancelar sua reserva não-reembolsável

Ah, eles têm um sistema de cestinhas para cada hóspede. Uma fica na geladeira (para o que precisar ser refrigerado) e a outra fica num móvel para guardar outros itens que você quiser. Talvez isso seja até comum em hostels, mas como foi a minha primeira vez e eu também não fazia ideia do que iria encontrar, acho que vale a pena pontuar.

A ilha é pequenininha e dá para fazer tudo de buggy, mas como eu não posso dirigir, achei a localização do Villa Hostel sensacional. O único problema é que as ruas do centro são de pedrinhas íngremes (mais que as das cidades históricas de Minas, por exemplo) e quem tiver problemas de mobilidade vai sentir dificuldades para percorrer a região…

Não, Noronha não tem acessibilidade, mas sobre isso vou falar mais abaixo.

Noronha sozinha: é seguro?

Sim, é muito seguro. De manhã à tarde, à noite, de madrugada… Se o seu receio de viajar sozinha para Noronha é a segurança, saiba que esse é um destino super tranquilo e que, muito provavelmente, você conhecerá gente nova em cada passeio / festa e não ficará só. Além disso, sairá com uma bagagem repleta de aprendizados. ♥

Noronha sozinha: pague as taxas com antecedência

Depois de comprar as passagens e reservar a hospedagem, pelo amor de Deus, pague a taxa de Preservação Ambiental (TPA) e o ingresso para o Parque Nacional Marinho (Parnamar) com antecedência e evite a fila quilométrica no aeroporto, que é minúsculo.

A TPA é obrigatória e calculada com base no número de dias (não diárias) em que você estará na ilha. Atualmente, custa R$ 73,52 por dia, sendo cobrada e arrecadada pelo governo de Pernambuco, que administra o Distrito de Fernando de Noronha e que, obviamente, deveria repassar essa taxinha para a preservação da ilha, como o próprio nome diz, né? Maaaaaas não é o que acontece (da mesma forma que a taxa arrecadada em Machu Picchu não é destinada a Cusco, no Peru), uma vez que é visível o número de buracos nas ruas e estradas, sem contar no descaso com os moradores … Mas, se quiser mesmo ir, tem que preencher o formulário aqui e pagar.

Confira a playlist com todos os vlogs da minha viagem ao Peru.

Já o ingresso para áreas do Parnamar custa R$ 106 (para brasileiros) e R$ 212 (para estrangeiros), com validade para 10 dias. Ele não é obrigatório, mas sem ele você não terá acesso aos pontos principais da ilha, tais como a Praia do Sancho, Baía dos Porcos e trilhas. Sendo assim, encare como um gasto obrigatório e compre o ingresso do Parnamar aqui.

A arrecadação desse valor é mais justa, uma vez que  cerca de 70% do que é arrecadado são revertidos em ações de melhorias diretas ao Parque Nacional, através de projetos de reforma e manutenção de trilhas, sinalização interpretativa, implementação e manutenção do Centro de Visitantes etc.

Noronha sozinha: vale a pena fazer o Ilha Tur?

Sem dúvidas, essa foi a minha maior dúvida enquanto estava organizando a viagem. Como iria ficar sete dias na ilha, li as mais diversas opiniões sobre o assunto e vi que a principal questão discutida por quem já esteve por lá não era a importância do Ilha Tur, mas a forma como ele era feito.

O Ilha Tur é um passeio de reconhecimento da ilha, feito através de agência ou de forma particular. Por agência, você paga em média R$ 200 (valor individual) e divide um veículo fechado (geralmente van) com outras pessoas, tendo esse passeio horários preestabelecidos para início e fim. Já no privado, você contrata o serviço de um guia, que faz o passeio de buggy e segue o roteiro no seu tempo. Em média, esse serviço custa R$ 800 (respeitando a capacidade do buggy)

Devido à minha deficiência visual, quando se trata de passeios de reconhecimento de locais, prefiro optar pelos serviços particulares. Faço tudo no meu tempo, fico mais tempo nos lugares de que gosto mais e pulo os que não me interessam, consigo entender melhor o funcionamento das coisas e me sinto muito mais segura para, nos outros dias, caminhar sozinha mesmo à noite, quando – obviamente – sinto mais dificuldade para enxergar.

Além disso, é uma forma sossegada de você conhecer o local com várias dicas de um nativo. Vale muito a pena. É uma técnica que eu adotei pra vida e que sigo em praticamente todas as minhas viagens.

Bom, decidido o Ilha Tur privativo, entrei em contato com o MELHOR guia que Noronha pode ter: Paulinho ( @pauloguianoronha ). 

Além de conhecer absolutamente TUDO da ilha, ele é um excelente condutor, muito responsável e fez de tudo para que eu enxergasse todos os detalhes do passeio (inclusive entrando no mar comigo para me mostrar detalhadamente os filhotes de tubarão #itimalia). Sem contar num detalhe importantíssimo: tira fotos excepcionais e fez praticamente um book dos meus 35 anos! hahahaha

Recomendo muito o trabalho de Paulinho para quem está sozinho, em casal ou em grupo.

É no Ilha Tur que você vai descer (e depois subir, claro) a tão famosa escada amarela de 208 degraus para chegar à Praia do Sancho. É tranquilo, não se preocupe. Eu desci de Havaianas e me senti bem segura.

Noronha sozinha: passeio de barco e a (não) garantia de ver golfinhos

Vou logo para a única parte frustrante da minha viagem: eu não vi golfinhos em Noronha. Eu sonhei ANOS com esse momento, reservei o passeio de barco justamente no dia do meu aniversário porque queria que os golfinhos fossem meus convidados, né?  Mas… eles não compareceram à festa! hahahaha

Fiz o passeio de catamarã com a Trovão dos Mares, que é considerada a melhor empresa no segmento. O passeio custa R$ 300 e tem duração de 5h,  Almoço, material de snorkelling e transfer (ida e volta) já estão inclusos. Durante o percurso, há parada para banho e, nesse momento, há a possibilidade de fazer fotos subaquáticas com profissionais contratados pela empresa (o serviço é pago à parte).

No ato da compra, eles e todas as outras empresas informam que não é possível garantir o aparecimento dos golfinhos durante o passeio, uma vez que ninguém tem controle sobre a natureza. Como havia chovido na noite anterior, o mar ficou mais agitado e, com isso, provavelmente os golfinhos foram para um lugar mais sossegado. Fica para a próxima, que será em breve ♥

O almoço é livre e não tem nada de “simples” como li em alguns lugares. Tinha feijão, arroz, saladas, farofa, variedade de peixes frescos, sashimi de atum… Tudo preparadinho na hora e super gostoso.

Ah, as bebidas não estão inclusas. Como era meu aniversário, levei duas garrafas “baby” de espumante para festejar em grande estilo com outra grande anfitriã da ilha, a Tati  (@tati_do_mar ).

Ela é bióloga marinha e trabalha como cinegrafista subaquática (sim, ela faz os melhores vídeos de mergulho em Noronha!). Foi ela quem gravou meu mergulho e foi uma das grandes responsáveis por esse meu sonho ter se realizado de uma forma tão linda e especial. <3

Curiosidade: Sobre enjoos e tonturas, eu nunca senti. No entanto, vi algumas pessoas com mal estar. Se você costuma ter essas reações, sugiro que fique na parte de baixo do catamarã, pois é a mais estável.

Noronha sozinha: o mergulho de cilindro

Eu sei, todo mundo acha as paisagens de Noronha sensacionais, mas a ilha (e todo o arquipélago) é reconhecida mundialmente pelo que está… no fundo do mar.

Num planeta em que 2/3 é formado por água, Noronha é um dos pontos de mergulho com melhor visibilidade em todo o mundo, sendo apontado ainda como um dos poucos locais com habitat marinho em perfeita harmonia. ou seja, mergulhar em Noronha é, de fato, o ápice da viagem.

Existem dois tipos de mergulho: o do Porto e o embarcado. No primeiro, você vai até a Praia do Porto (por conta própria) e, da areia mesmo, vai caminhando com um instrutor em direção ao mar, aumentando sempre a profundidade.  Já no embarcado, como o próprio nome diz, um barco te leva até o meio do mar (um ponto específico já conhecido) e você… pula! hahahaa

Não existia a menor possibilidade de eu fazer o mergulho do Porto. Em mim, esse negócio de ficar caminhando em direção ao mar, afundando aos poucos, provoca em uma sensação horrível, sério. Pular “de vez”, por algum motivo psicologicamente inexplicável, parecia mais fácil e seguro kkkkk Então, fui de cilindro para a tão sonhada profundidade de 12m ♥

Fiz o passeio com a Águas Claras (R$ 530  à vista ou R$ 650 no cartão). A van me buscou no hostel às 9h e, de lá, fomos ao encontro da equipe no barco. Antes de entrar, há o preenchimento de um formulário no qual você deve atestar todo e qualquer problema de saúde. No percurso, a equipe passa TODAS as informações sobre equipamentos, segurança e comunicação dentro d’água. É preciso prestar muita atenção.

Não se preocupe com o peso do cilindro. Ele é colocado e segurado por um membro da equipe até a hora de você entrar na água. Um instrutor fica com você em tempo absolutamente integral, de mãos dadas mesmo. Fiz meu mergulho de cilindro com Robson, chefe de operação, e ele me passou uma confiança incrível.

Fiquei muito emocionada antes de fazer o mergulho (a harmonia da natureza em Noronha faz com que você reveja algumas coisas, sabe?) e isso me atrapalhou um pouco no início, sobretudo para equalizar o ouvido. Mas depois que eu chorei tudo o que tinha pra chorar, entrei no mar e tive a melhor sensação da minha vida! Com direito a tubarão e arraia pintada. ♥

 

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Se eu recomendo levar câmeras subaquáticas? Não. Esqueça qualquer tipo de tecnologia nesse momento e olhe apenas pelos seus olhos, não pelas telas. Vai ter gente filmando e fotografando, caso você queira esses registros, mas VIVA esse momento, que nunca será traduzido numa imagem.

O registro do vídeo com 3 minutos custa R$ 300 e é pago exclusivamente em dinheiro. As imagens do meu mergulho foram feitas por Tati. Ela é ótima e super ágil, não deixa escapar nada!

Dica de ouro: Se puder, vá de maiô! Vai ser muito mais prático quando você for colocar a roupa de mergulho.

Noronha sozinha: melhores restaurantes

Eu não sou o exemplo de economia quando o assunto é comida, né? Então comi de salgado na padaria a risoto de polvo em restaurante gourmet, tudo naquele #padrãodeixemecontar , claro =)

Coloquei – e comentei – quase todos os cardápios lá nos destaques “Noronha” do Instagram (a viagem está toooooda registrada lá, com vários perrengues e coisas engraçadas!), mas vou deixar aqui meus favoritos: Euforonha (o do crepe) Empório São Miguel, Xica da Silva (comemorei meu aniversário lá), O Pico e Cacimba Bistrô, que, para mim, tem o MELHOR atendimento.

Normalmente, os pratos são muito bem servidos (se você estiver só e a depender da fome, as entradas satisfazem) e com opções variadas. Não achei os preços absurdos (exceto pela pizzaria Muzenza, cuja pizza BROTINHO custa R$ 40 e eu jamais vou superar isso kkkk).

Moro no litoral e posso garantir que os preços de certos peixes e de frutos do mar em Noronha são absolutamente compatíveis com os restaurantes mais conceituados de qualquer cidade brasileira. Corre lá no Instagram pra confirmar!

Noronha sozinha: e as festas?

Tem para todos os gostos e, msmo na chuva, fui a praticamente todas. Samba no Muzenza (sim, o restaurante da pizza mais cara do mundo kkkk), Forró no Bar do Cachorro, Reggae na Praia da Conceição, Roda de pagode na mesa ao lado… kkkkk Onde “batia uma lata”, eu ia. Mas, claro, não tem “parêa” pro forró, né? Pelo amor de Deus…♥

A noite em Noronha é super divertida e familiar. Mesmo sozinha, você se sente – e é – acolhida o tempo inteiro por outros visitantes.

Como organizar a mala?

Por mais que a sua viagem seja feita na época em que o mar se transforma em piscininha, você precisa entender que está indo à praia e que, muito provavelmente, passará o dia inteiro por lá, Sendo assim, sugiro que leve um “look” (biquíni / maiô + saída) para cada dia de praia e outras peças que combinem entre si para montar looks noturnos.

Sabe aquelas mega produções das atrizes e blogueiras? Vestidos esvoaçantes, cabelos impecáveis,colares, brincos e pulseiras a perder de vista e sandálias de salto? Esqueça! Aquilo só funciona para foto de publicidade. Na prática,sua vida vai se resumir às mesmíssimas coisas que você usa quando vai a qualquer praia.

Leve, sim, seus acessórios e maquiagens, mas lembre-se -se de que, na praia, menos é mais. A combinação água + vento + areia é o maior look do dia, vá por mim <3 Ah, não se esqueça do chapéu, óculos de sol e camisa UV.

Escolha apenas sapatos confortáveis. A regra vale para todo mundo: sandálias de dedo (aqui podem entrar também as rasteirinhas mais elaboradas para aquele jantarzinho à noite) e tênis, APENAS!  Se tiver bota de trilha, leve. Ela vai lhe proporcionar mais segurança nos passeios.

O que não posso esquecer?

• Dinheiro e cartões de crédito (exceto pelo mergulho, que paguei em dinheiro,todas as outras compras foram feitas no débito ou crédito. Não senti dificuldade quanto à aceitação de crédito na ilha, mas sempre, SEMPRE, tenha dinheiro em espécie com você;
• Roupas de banho – por questões meramente óbvias;
  
• Protetor solar (corpo, rosto e lábios) – em Noronha, há um sol para cada pessoa, proteja-se o máximo que você puder. Minhas escolhas aqui foram: Protetor Solar SkinCeuticals – UV Oil Defense FPS 80,
  Protetor Solar Vichy – Idéal Soleil Hydrasoft FPS 70 e Protetor Labial Nivea FPS 30;
• Repelente e hidratante/loção pós-sol;
• Kit de mergulho (snorkel com máscara);
• medicamentos com base nas suas necessidades;
• óculos de sol, camisa UV e chapéu.

Mas eu já ia esquecendo: e as trilhas?

Elas precisam ser agendadas com antecedência (assim que você chegar) no Projeto Tamar, mesmo local onde você vai fazer a carteirinha do Panarmar. Todos os dias, a partir das 15h, há liberação de senha para o agendamento, mas é só a partir das 17h que você realmente entra para agendar efetivamente.

As informações das trilhas ficam dispostas num mural do Tamar da seguinte forma:

Eu consegui as mais disputadas: Atalaia Longa e Morro São José a nado. Acontece que, por conta da chuvona que caiu na noite anterior, seria muito inviável e imprudente executá-las. Assim, acabei fazendo só a da Atalaia curta mesmo, com Paulinho.

Mais um motivo pra voltar, né?

Noronha para todos: registre esse momento

Eu sempre soube que, quando estivesse em Fernando de Noronha, iria fazer um ensaio fotográfico bem lindo para guardar de lembrança (e encher a casa de alguns quadrinhos hehehe). Depois de pesquisar o conceito de alguns fotógrafos que trabalham por lá, eu me identifiquei bastante com o olhar da Michele Roth. Além de conhecer a ilha muito bem (ela mora lá há 15 anos), tem muita sensibilidade para entender que cada pessoa é única e que tem seus motivos particulares para estar ali, sabe?

O trabalho dela é muito apaixonante. Lá no Instagram, dá pra conferir os ensaios individuais, de casal, gestantes e até de surf, sem falar nos cliques perfeitos das paisagens ♥ Vou deixar aqui algumas das imagens que ela fez para que eu pudesse celebrar, com louvor, meus 35 anos:

Ufaaaa! Acho que consegui reunir as informações mais importantes para te ajudar na viagem. Quero deixar claro que o post aqui no blog é um direcionamento para você organizar a sua viagem da forma que melhor lhe convém e cabe no bolso, ok?

Caso tenha alguma dúvida, deixe sua pergunta aqui nos comentários que respondo o mais breve possível. E, se você já foi a Noronha, conte aqui também a sua experiência! Vou adorar ler tudo!