O quê: Balas de maçã verde
Por quê: Minha guloseima favorita (e viciante!)
Onde está: Na bolsa, na escrivaninha, na mesa da cozinha…
De onde veio: Das mercearias e lugares por onde passo

Nunca fui uma pessoa apaixonada por guloseimas. Sendo assim, aquele monte de jujubas, chicletes, pirulitos e balas disputado por gente de todas as idades em festas infantis sempre passou despercebido pela minha pessoa.

No entanto, se a festinha, a quitanda, a bolsa da amiga ou a loja de roupas estiver com cheirinho de maçã verde… Sai da frente que o Taz Mania de Jéssica vai atacar! hahahaha

Bala de maçã verde não é algo que me tire o sono ou que me deixe irritada se estiver em falta, mas é algo que, se estiver por perto, vou querer, no mínimo, umas cinco. Sabem como é? Uma dependência controlada eu diria… :)

Quem me conhece sabe que bala de maçã verde é tão a minha cara que seria praticamente impossível não colocar algumas delas aqui no meu Projeto 52 objetos.

Quando me perguntam o porquê de eu gostar tanto dessa bala, sempre digo que não é só o gosto em si, mas esse cheirinho de doce e azedo misturados, esse cheiro gostoso de festa, de diversão, de vida. É isso: bala de maçã verde tem cheiro de vida!

Essas da foto, em especial, vieram de Salvador. Meus irmãos, meu namorado e eu estávamos num táxi, voltando pra casa do meu pai, quando o taxista perguntou se queríamos bala. Eu disse logo que não e agradeci. Aí ele, muito gentil, disse que eram balas de maçã verde… Perdi a compostura total, disse que era minha bala favorita da vida e ganhei um bocado! (Sim, eu aprendi que nunca se deve aceitar bala de estranhos, mas eram de maçã verde, estavam lacradinhas, eu estava acompanhada e não fazia o menor sentido recusar, oras!)

Levando-se em consideração que as balas ficariam na caixa do projeto 52 objetos por muito, muito tempo, eu as colocaria num saquinho plástico e daria um nó apertado. Para não derreterem com o calor e, principalmente, para que as formigas não invadissem minha caixa imaginária! Já pensou? Ou, pensando bem, eu poderia só colocar as embalagens, né?! hahahaha

Alguém aí também ama bala de maçã verde?

O quê: Envelope com cartas de amor que escrevi na adolescência
Por quê: Retrata sentimentos com minhas próprias palavras
Onde está: Nunca hei de contar! hahahahaha
De onde veio: Do meu ♥

Se tem uma coisa que guardo a sete chaves é esse envelope com todas as cartas de amor que escrevi na adolescência. Sim, porque eu escrevi várias, por anos, para o mesmo garoto – que deve estar lendo esse texto morrendo de medo de eu divulgar o nome dele hahaha. Não vou, jovem, fique calmo! :)

Toda vez que abro esse envelope me emociono, dou risada e vejo como a conceito de amor ganha sentidos diferentes ao longo da vida. Sendo assim, não poderia deixar de incluí-lo no meu Projeto 52 objetos.

Eu me apaixonei pelo “garoto das cartas” aos 12 anos. Pra mim, era o menino mais lindo e inteligente do mundo. Meu coração disparava só de eu ouvir o barulho do portão ao meio-dia, quando ele chegava da escola.  Era amor <3

Quando conto essa história, sempre tem alguém para falar “Que amor que nada! Aos 12 anos ninguém sabe o que é amor!” Claro que sabe! Do jeito de quem tem 12 anos, na perspectiva de quem tem 12 anos. E essa perspectiva, obviamente, não é a de um adulto, mas é amor.

Logo, é muito fácil – e simplório – olhar os amores do passado com os olhos do presente. Quando abro esse envelope para reler as cartas, dou risada com os olhos do presente, mas me emociono com os olhos do passado. E sempre as guardo feliz.

A primeira, escrita em 1996, em especial:

“Você deve estar achando estranho essa carta, mas leoa com cuidado e preste muita atenção.

Foi muito difícil tomar essa atitude, mas nem adianta esconder: eu gosto muito de você, muito mesmo! Escrevi porque não tenho a menor coragem de falar isso na sua frente. Quero que você saiba que, apesar de tudo que estou lhe dizendo, a nossa amizade está acima de tudo e, independente da sua resposta, quero que saiba que você terá minha amizade mesmo assim.

Ligue pra mim às 22h30min (sem falta) para podermos esclarecer e conversar sobre esse caso, independente da sua resposta. O número é xxx-xxxx. Eu vou estar esperando.

Por favor, não comente com ninguém a respeoto disso e fique sabendo que, apesar de qualquer coisa, vamos continuar sendo amigos, pois já estamos muito grandinhos, mas não pude resistir] para ficarmos sem nos falar por causa dessa bobagem.

Te adoro,

Jéssica

P.S: Ligue!

Minha gente, até hoje não acredito que escrevi isso aos DOZE anos! kkkkkkkkkkkkkkkkk #Jéssicadeterminada #Jéssicaintimadora

Depois dessa, vieram outras, tão emocionantes e divertidas quanto! :) E, para matar a curiosidade de vocês: não, ele não ligou!

Daqui a alguns anos, quando alguém abrir a minha “caixa imaginária” do Projeto 52 objetos, quero que leia essas cartas com carinho (e, claro, dê muita risada!)

Vim passar o carnaval em Salvador e, como a distância entre Aracaju e a capital baiana é bem pequena (cerca de 300 km), nada mais cômodo que pegar a estrada e ir entrando no ritmo da folia.

Já contei por aqui que, na hora de viajar, sempre prezo pelo conforto e, dessa vez, incluí no combo camiseta + legging + tênis uma peça que nunca me vi usando: o quimono.

Sempre achei a peça linda, mas era difícil encontrar alguma que não me deixasse parecendo uma criança de dois anos com o vestido da mãe, sabe?! (Quimonos são folgadinhos, eu sei, mas existe um limite entre o “folgado” e o “gigante” kkkkkk)

Até que achei a estampa desse quimono bem delicada e, despretensiosamente, resolvi prová-lo. Não é que serviu sem parecer que estou usando um lençol?! Não largo mais. =)

Como sino muito frio durante as viagens de carro (de ônibus e de avião também rsrsrs), resolvi colocá-lo por cima do meu look padrão e posso dizer que foi uma ótima ideia. Além de variar um pouquinho no look viagem, não passei frio. Quimono na estrada já! ♥

Só acho que as marcas deveriam investir mais em peças tamanho PP. Conheço muita gente que também não aderiu ao quimono porque não encontrou um que ficasse legal…

O que vocês acharam do look?

Estou usando:

Quimono: Maria Filó
Regata: My Place
Legging: Lupo
Tênis Nike