07 de março de 2018

10 filmes nada óbvios sobre o amor para você assistir já

Cotidiano

Costumo dizer que bons filmes sobre o amor são sempre um nobre e valioso passatempo. Para os que estão apaixonados, embriagam; para os que estão saindo de um relacionamento, amortecem; para os que desacreditaram, revigoram; para os que se acham imunes, no mínimo, fazem rir…

Mas bons filmes sobre o amor também vão além das relações entre casais. Tratam de sentimentos incondicionais, de amor próprio, de relações de amizade, de fraternidade e até mesmo da profissão que a gente escolhe. E, infelizmente, nem sempre isso tem um final feliz e romantizado como nos contos de fada, né? Porque a vida, meus amores, a vida é surpreendente!

Por isso, fiz uma lista com 10 filmes nada óbvios sobre o amor para pegar a  pipoca – e o lenço – e assistir já!

1 -Amor (Amour – 2012)

filmes - amour

Vencedor do Oscar na categoria Melhor filme estrangeiro em 2013, Amour é, sem dúvidas, o filme mais impactante ao qual já assisti na vida. Com um enredo que se passa quase que totalmente dentro de um apartamento (mobiliado com um bom gosto impecável), conta a história de Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) , um casal musicista octogenário que vê toda a calma das suas vidas se transformar após um derrame sofrido por Anne. Toda a estrutura da casa vai se definhando lentamente com o próprio definhamento da personagem, num cenário cruel, mas que mostra, na adversidade, a maior prova da incondicionalidade do amor. Vale cada segundo, cada palavra. Vale pra vida!

2 – Assumindo a direção (Leraming to drive – 2014)

filmes - assumindo a direção

Descobri esse filme numa navegação aleatória no Netflix e fui muito feliz com a surpresa. Após um casamento de mais de vinte anos com Ted (Jake Weber), Wendy (Patricia Clarkson), uma competente escritora e crítica literária de Manhattan, fica completamente fragilizada com o pedido de divórcio do seu esposo. Com o foco de uma vida inteira na carreira, uma dependência emocional pelo lar construído e a mudança da filha para outra cidade, ela vê nas aulas de direção (sim, autoescola) uma possibilidade de se reerguer e recomeçar a vida. Assim, ela contrata o professor Darwan (Ben Kingsley), um indiano com asilo político que está prestes a se casar de forma arranjada.

O filme tem um roteiro bem fora da caixinha e é todo conduzido de forma metafórica, de modo a associar a direção de um veículo à direção das nossas próprias vidas. Além, claro, de fazer um contraponto incrível – e necessário – entre as diferenças culturais e ideológicas dos dois personagens.

É sensível, leve, divertido e emocionante ao mostrar que há relacionamentos muito mais ricos que os amorosos.

3 – A chave de Sarah (Sara’s key – 2010)

filmes - a chave de Sarah

O cenário da Segunda Guerra Mundial numa França ocupada pelos alemães é a base para esse filme duro e, ao mesmo tempo, encantador. Designada a elaborar uma reportagem sobre o período da guerra em Paris, a jornalista Julia Jarmond (Kristin Scott Thomas) se depara com a história da judia Sarah Starzynski (Mélusine Mayance), cuja família foi expulsa do apartamento em que vivia  e levada a um campo de concentração por soldados nazistas em 1942. E, por ironia do destino (aliás, do roteiro bem feito hahaha), quanto mais o filme passa, mais a história das personagens se aproxima.

Uma história de amor ao próximo – à ideologia e à profissão – que supera todas as barreiras. Não tem no Netflix nem consegui baixar, mas vocês podem assistir no Youtube!

4 – O leitor (The reader – 2008)

filmes - o leitor

Também sob o enredo histórico da Segunda Guerra Mundia (agora, na Alemanha)l, esse filme é de uma sensibilidade ímpar. Baseado no romance Der Voleser, de 1995, conta a história de Michael Berg (Ralph Fiennes), um jovem que, aos 15 anos, fica completamente apaixonado por Hanna Schmitz (Kate Winslet), uma mulher bem mais velha, solitária, com quem inicia sua vida sexual.

A relação entre eles se dá como num pacto: enquanto ela lhe dá prazer através do sexo, ele passa horas lendo livros para satisfazer a solidão e um fetiche dela. Acontece que a relação fica limitada a isso e se fragiliza, o que afasta completamente o casal. Anos depois, quando Michael está na Faculdade de Direito,reencontra seu amor da adolescência no tribunal, num julgamento em que Hanna, acusada de participar dos horrores do campo de concentração de Auschwitz.

A partir daí, a história se desenvolve sobre os conceitos de verdade e moralidade de forma fenomenal e psicologicamente surpreendente! Vale cada segundo, cada lágrima e cada reflexão.

5 – Um dia (One day – 2011)

filmes - um dia

Depois de assistir QUATORZE vezes a esse filme, sei que sua presença nessa lista aqui é suspeita , mas tudo o que tenho a dizer é: ASSISTAM! ♥

Mostrando claramente que a vida surpreende a todo momento – e nem sempre com final feliz -, o filme tem uma sacada fantástica: conta a história de Emma (Anne Hathaway) e Dexter (Jim Sturgess) a partir de um único dia do ano (15 de julho), por duas décadas! ♥ Mas aqui não se trata da história de um casal que fica junto ao longo de vinte anos, e sim de duas pessoas que se amam e decidem viver outras histórias e necessidades ao longo desse período.

Enquanto Emma busca reconhecimento e calmaria em sua carreira de escritora, Dexter sonha em ser um famoso apresentador de TV, regado ao glamour e exibicionismo. Sou a-p-a-i-x-o-n-a-d-a por esse filme e acho a mensagem dele formidável. Tanto que escrevi uma crônica baseada nele, uma das mais lidas aqui do blog: sobre um presente chamado confiança. ♥

6 – Divertida Mente (Inside Out – 2015)

filmes - divertidamente

Não, não coloquei essa animação por engano aqui. Você pode até achar que é um filme unicamente baseado em emoções e feito para crianças, mas Divertida Mente vai além de qualquer interpretação simplória. Ao falar das emoções e memórias da pequena Hiley, que vê sua rotina completamente modificada ao sair da cidade em que vive por problemas financeiros dos pais,  ele nos coloca diante de muitas emoções (alegria, tristeza, raiva, nojo e medo) e da percepção de como o amor p´roprio é fundamental para o crescimento da gente… Querem amor mais lindo que esse? A descoberta de quem somos, das nossas emoções e de onde elas surgem em nossas vidas?

De uma simbologia que nos remete ao passado, aos nossos traumas, às nossas memórias, é mais um dos filmes da PIXAR  visivelmente feito com amor e, sério, para assistir muitas e muitas vezes também!

7 – Hoje eu quero voltar sozinho (2014)

filmes - Hoje-Eu-Quero-Voltar-Sozinho

Sim, temos um filme com uma história de amor homossexual na lista porque, aqui, não se discute os porquês do amor. Amor é amor e ponto, ok?

O filme brasileiro conta a história de Leonardo (Ghilherme Lobo), um adolescente cego que tenta lidar com a superproteção da mãe enquanto busca sua independência e as resoluções típicas da sua idade. Discriminado por parte de muitos colegas da escola, tem como confidente de todas as horas sua amiga Giovana (Tess Amorim). Mas sabem como é a adolescência, né, môres? A chegada de um novo colega, Gabriel (Fabio Audi), à escola traz aquele ciuminho básico de amizade e Giovana se sente excluída da turma.

O afastamento de Giovana dá luz à aproximação dos dois jovens e, pela primeira vez, Gabriel começa a se desvencilhar da superproteção da mãe,descobrindo seus sentimentos e muito mais sobre si mesmo do que imaginava.

O filme é LINDO demais e teve um imenso reconhecimento internacional, ganhando inclusive o Prêmio Teddy Bear, o Urso de Ouro Gay.

8 – À primeira vista (At First Sight – 1999)

filmes - à primeira vista

A cegueira também é pano de fundo  para esse filme que, sem dúvidas, Sem dúvidas, é um dos mais lindos e tocantes aos quais já assisti (tenho, inclusive, o DVD original).

Virgil (Val Kilmer) é um massagista que ficou cego ainda na infância, mas já está completamente adaptado à sua deficiência. Numa de suas sessões de massagem, conhece Amy (Mira Sorvino) e os dois acabam se apaixonando (o que é indiferente para o real sentido da trama). A grande questão aqui é a usca incessante de Amy pela cura da cegueira de Virgil. Seria o amor realmente cego? Incondicional? Disposto a enfrentar todas as circunstâncias? O que se espera do outro é o outro ou o que você gostaria que ele fosse? Enxergar o mundo do jeito que ele é é bom para quem?

Ao fim, ficam todos esses questionamentos e a certeza de que o amor está muito além do que os nossos olhos podem enxergar.

9 – Eu estou aqui (I’m here – 2010)

filmes - i'm here - filme

O curta-metragem de pouco mais de 30 minutos é de doer no coração de tão emocionante. ♥ Sheldon é um robô que vive todos os dias de forma repetitiva e vazia, mas encontra em Francesca uma robô divertida, alto astral, que ignora completamente a inferiorizarão que os humanos dão às suas vidas.

Mesmo com olhares tão diferentes, os dois se apaixonam e Sheldon passa a enxergar o mundo lá fora de uma forma muito mais leve e sensível. Acontece que toda história de amor – ainda que seja de “robômorados” – tem dramas, né?! :( E o do casal é que Francesa é uma robô desastrada e, a cada passeio, ela cai, tropeça e perde uma partezinha do seu corpo. com um desfecho comovente, indagando o espectador se ele seria capaz de fazer o mesmo por quem ama.

Uma metáfora de tirar o chapéu (e os lenços, pois o choro aqui é livre).

10 – Ela (Her – 2013)

filmes - her

Por falar em filmes de paixão robotizada, o que dizer desse longa maravilhoso que retrata a solidão, o medo da rejeição e a previsão (?) de um futuro dos relacionamentos humanos?

“Ela” aborda o relacionamento entre Theodore (Joaquim Phoenix), um escritor de cartas, e o sistema operacional do seu computador, uma inteligência artificial chamada Samantha. Como qualquer dado que eu possa dar por aqui será um spoiler, vou me ater ao fato de que o filme trata questões filosóficas entre individualismo, relacionamento e amor, colocando os três em seus devidos lugares.

O início é um pouco confuso (bom, pra mim foi kkk), mas quando você entende que de fato está acontecendo, vai querer ir até o fim.

Se você assistiu a algum desses filmes ou tem alguma sugestão para dar, vou adorar saber aqui nos comentários! ♥

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
31 de dezembro de 2017

Não é para 2018, é para a vida

Crônicas

Enquanto eu tentava escrever uma lista de metas para 2018, alguns fatos importantes da minha caminhada surgiam como um filme e, entre lágrimas e sorrisos,  foi o maior aprendizado de 2017 que me fez largar todas as folhas sem sequer olhar para trás: “a gente não tem controle de nada nesta vida”.

Para quem cresceu aprendendo a controlar tudo à sua volta por conta de uma deficiência visual e ainda teve a brilhante ideia de nascer com Sol em Touro, a lição não tem sido das mais fáceis, mas, de certa forma, por mais dolorosa que seja, ainda sinto nela a melhor parte de estar viva. Tudo, absolutamente tudo, pode acontecer. Estejamos prontos ou não. ️

É óbvio que ter em mente inúmeros planos (eu tenho vários!) e batalhar de forma honesta para conquistar cada um deles é fantástico, mas compreender que o trajeto para alcançá-los é bem mais longo que a distância entre as linhas que os dividem numa página é primordial para ter a real noção da importância de cada um deles.

metas para 2018

Entre aquela viagem maravilhosa sonhada há anos e os livros que se pretendia ler, há perdas, imprevistos,  desapontamentos, mudanças nas necessidades, medos e angústias. Para alguns, apertam os passos. Para outros, paralisam.

Entre aquela promessa de fazer mais exercícios e de visitar os amigos com mais frequência, há a preguiça, a incompatibilidade de horários, uma briga entre um casal apaixonado ou a final de um campeonato importantíssimo. Para alguns, desculpas esfarrapadas. Para outros, motivos sérios de compreensão.

Entre as juras de amor eterno e o compromisso em deixar aquele vício de lado, há a inconsequência, a recaída, o arrependimento e a força de vontade. Para alguns, dá trabalho. Para outros, motivação.

Entre tantas laudas, entre tantas linhas, entre uma meta e outra, já dizia Lenine: “a vida não pára“.  Então, passageiros de 2018, só nos resta seguir. Não para um novo ano, para um novo calendário ou um novo ciclo, mas para todo o sempre que ainda nos resta.

E para o que ainda nos resta  tenhamos como meta caminharmos de cabeça erguida, respeitando os obstáculos, os tropeços , os dias ensolarados e as tempestades. Tenhamos como meta o melhor que somos, honrando nossas palavras e respeitando as escolhas alheias, ainda que isso implique soltarmos as mãos de quem amamos. Tenhamos como meta os encontros inesperados, as descobertas de novos caminhos, os saltos no escuro, a coragem para voltar a uma estrada  antiga, o mapa sem roteiro.

Não é para 2018, é para a vida: a gente não tem controle sobre ela. O “check” acontece nas chegadas e partidas.

Feliz Ano Novo, gente!

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
03 de janeiro de 2017

17 metas para cumprir em 2017

Cotidiano

Uma das coisas mais legais de um ano novo, ao menos para mim, é fazer  uma listinha de metas (alcançáveis) para realizar ao longo dos próximos doze meses que a vida nos reserva.

Parece bobagem fazer isso toda vez que o calendário muda, mas colocar num papel as coisas que queremos muito, no mínimo, faz com que pensemos nelas e nos sintamos encorajados a realizá-las. E isso já é um grande começo, sabia?

Metas são etapas, são fases, são pedacinhos que compõem sonhos ou desejos que guardamos de forma especial, então torná-las realidade é sempre um exercício de superação.

De forma geral, fiquei satisfeita com os resultados das 16 metas para cumprir em 2016. Agora, listei mais 17 metas para cumprir este ano.

Será que alguém por aí se identifica com pelo menos uma delas?

1 – Filtrar a verdadeira importância das coisas e das pessoas na minha vida.

metas 2017

Imagem: Pinterest

Eu sempre fui uma pessoa com necessidade de verbalização. Se gosto, falo. Se não gosto, também. Se discordo, preciso emitir minha opinião. Se acho injusto, discuto e assim por diante. Sempre fui assim, é da minha personalidade.

Acontece que, com o passar dos anos – e com a terapia -, aprendi que nem tudo e nem todos merecem o nosso esforço e a nossa preocupação. Muitas vezes (na verdade, na grande maioria delas), entramos em brigas e discussões desnecessárias para mostrarmos algo que o outro não está nem um pouco interessado em saber. O resultado? Um desgaste que não vale quanto pesa e uma saúde mental comprometida. E isso, definitivamente, não é nada bom.

Como diz a música, “Deixe que digam, que pensem, que falem. Deixe isso pra lá…”

2 – Ter um jardim vertical em casa.

metas - jardim vertical 2017

Imagem: Pinterest

Essa meta/desejo surgiu de forma muito inusitada. Eu nunca tive muito contato com plantas na casa da minha mãe, pois sempre achei que nao saberia cuidar delas. E realmente não sei, já que matei encharcadas minhas duas suculentas. Acontece que, quando me mudei, foi como um passe de mágica: comecei a me me apaixonar por plantas como se se não houvesse amanhã! Hahahaha Comecei a internalizar que uma casa sem planta – por mais simples que seja – é uma casa sem vida e quero porque quero ter ao menos duas de estimação. Alguém me sugere alguma? 🌺🌻💐🌹

3 – Comemorar o meu aniversário num lugar que ainda não conheço.

viagem-aeroporto-SSA

Por incrível que pareça, essa é uma das metas mais difíceis de 2017. Eu sempre passei o meu aniversário com amigos mais próximos e familiares, chegando inclusive a diminuir uma viagem super legal porque só em cogitar passar esse dia longe me dava uma angústia e uma crise de choro de dar dó.

Só que, em 2017, decidi dar à minha data mais especial um cenário novo, alegre, cheio de paisagens que me façam ter ainda mais gratidão pela vida.

Ainda não planejei nada, mas já deixo avisado à turma VIP das minhas festinhas que o bolo vai rolar na volta, viu?! A empolgação nunca terá fim! 😂😂😂

4 – Produzir mais conteúdo para o YouTube.

A vida é mesmo uma caixinha de surpresas… Quando estava na faculdade, mesmo os professores dizendo que eu levava jeito para a coisa, fazia o possível – e o impossível – para não aparecer em frente as câmeras. Ser âncora do jornal laboratório? Nunca na galáxia!!! 😂😂😂

Aí comecei (um pouco receosa e muito tímida) a fazer alguns vídeos para o canal e vocês começaram a elogiar, a me incentivar. O retorno foi tão positivo que comecei a ver o quanto fui boba lá atrás. Deveria mesmo ter ouvido o incentivo dos professores e descoberto mais cedo que estar diante das câmeras passa longe de ser um bicho de sete cabeças e é uma delícia.

Então estou mesmo empolgadíssima para levar ao canal um conteúdo bem bacana. Aguardem! Ah, e aproveitem para se inscrever aqui.

5 – Rever o meu guarda-roupa e respeitar o meu estilo pessoal atual.

metas - arrumar roupas - pinterest

Imagem: Pinterest

Desde o finalzinho de 2014, quando tive aulas de moda e estilo pessoal num curso em Barcelona, voltei com a – real – sensação de que muitas das minhas roupas não mais se encaixavam na minha alma, no meu jeito de ser, na mulher que eu me tornei. Eu me reconhecia – e, em parte, ainda me reconheço – no estilo (minimalista e lady like), mas não nas peças, sabe?!

Abro meu guarda-roupa e a sensação que tenho é a de que joguei dinheiro fora e não tenho NADA para vestir. Olho para muitas peças e não me vejo nem me sinto bem nelas…

Claro que, de 2014 pra cá, venho fazendo compras e escolhas mais certeiras, mas ainda não fiz “a limpa” das coisas que não me servem mais (no estilo porque no corpo ainda cabem as do século passado kkkkk). E preciso fazer isso o quanto antes porque é algo que já começou a me deixar agoniada.

6 – Ir mais aos parques da cidade e ter contato com a natureza.

Quando criança, meu programa favorito era ir ao parque. Quando planejo uma viagem, já insiro no roteiro os parques mais bonitos do lugar, mas vejam que coisa feia: raramente costumo ir aos parques aqui de Aracaju. E tem um tão bonito pertinho da minha casa…

Mais verde, mais vida, mais ar livre, por favor!

7 – Ter um cantinho de estudo/trabalho em casa.

metas - home office - pinterest

Imagem: Pinterest

Uma das minhas metas de vida sempre foi ter um escritório em casa. Um lugarzinho que refletisse a minha personalidade e fosse o meu cantinho de estudo/trabalho. Já percebi que rendo muito mais num cantinho próprio para isso.

Sendo assim, resolvi transformar um dos quartos aqui de casa em home office!!! Estou super animada com as ideias iniciais e, siiiiiiim, vou mostrar tudo por aqui. 😊

8 – Ter mais paciência, Jéssica. Ter mais paciência…

Meta de todo o ano, para toda a vida, que só nos faz bem. =)

9 – Assistir a mais filmes.

Em 2016, consegui cumprir a meta de voltar a ler mais livros e foi uma delícia. Em compensação, não assisti a tantos filmes como gostaria e senti falta dessa arte que me desperta tantas emoções bacanas. Aceito sugestões, viu?!

10 – Doar alguns dos meus livros mais queridos a pessoas igualmente especiais.

Já falei no vídeo com 50 fatos sobre mim o quanto acho difícil emprestar ou doar livros, mas estou trabalhando profundamente isso em mim, pois livro é conhecimento e conhecimento adquirido precisa ser repassado. É claro que todo mundo tem obras inseparáveis, mas elas não precisam necessariamente pesar a sua estante, né?

11 – Ficar offline ao menos um dia na semana.

Porque se conectar com a gente e com as pessoas que a gente ama é SEMPRE necessário e prazeroso.

12 – Aprimorar minhas habilidades na cozinha.

Há pouco tempo, descobri que cozinhar é uma maravilhosa terapia. Descobrir temperos, ingredientes e vê-los sendo transformados em algo super gostoso de comer não tem preço! Quero aprender novas receitas, sobretudo de massas e de camarão! Até porque se for para gastar todas as minhas energias em arroz + feijão, eu nem cozinho. Hahahaha.

13 – Beber mais água.

Estou colocando como meta, mas na verdade é uma obrigação para com o meu corpo e, consequentemente, a minha saúde. Os benefícios todos nós já conhecemos.

14 – Terminar – mesmo – de assistir a Friends.

Prometi isso ano passado e consegui avançar duas temporadas! Mas penso que “mais longe já esteve” e agora é ir da 6ª à 10ª em doze meses. Acho que dá para conseguir, né? Oremos!

15 – Visitar amigos que moram longe.

Tenho alguns amigos muito queridos que moram em outras cidades e, embora as redes sociais ajudem a diminuir a distância, não matam a saudade. Nada supera as gargalhadas ao vivo, o abraço apertado e a companhia de pessoas tão especiais.

16 – Conhecer Fernando de Noronha.

metas Noronha

Acho que já adiei demais a viagem dos meus sonhos. Todo ano, via essa meta na minha lista, gastava dinheiro em viagens bem mais caras e, ao final, lamentava que “não deu para ir”. Acontece que o que parece dispendioso e impossível é só uma questão de planejamentos e prioridades. Em 2017, vai! Aliás, vou!  ♥ Meu bolso não vai doer mais do que já doeu com um intercâmbio na Europa ou uma viagem à Jericoacoara… kkkkkk

17 – Retribuir a este blog todas as coisas maravilhosas que ele e vocês me proporcionam diariamente.

blog-primeiroano-deixemecontar

Parece que foi ontem que tudo começou…

Eu não tenho palavras para descrever o quanto é gratificante ter um espaço que, embora leve o meu nome, é feito por tanta gente bacana. Sim, porque eu crio as pautas, os posts, os vídeos, mas são vocês que fazem com que tudo isso se torne maior. Curtindo, comentando, compartilhando, mostrando a alguém que precisa de uma informação específica, de uma dica ou apenas de uma palavra.  ♥

A cada ano, quero mesmo trazer o melhor conteúdo possível para esse espaço lindo e maravilhoso que é todinho nosso!

Agora, mãos à obra para cumprir todas essas metas, né?! ;)

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira