30 de abril de 2018

Minhas memórias de abril 2018

Cotidiano

Quem me conhece sabe que passo o ano inteirinho esperando abril chegar (e quando ele acaba, já quero de volta outra vez kkkk). É o mês do meu aniversário, do aniversário do blog, o mês que sempre me trouxe muitas memórias boas e , dessa vez, não foi diferente.

Comecei o meu mês fazendo umas fotos lindas aqui em casa mesmo. É muito bom nos registrarmos nesses cantinhos que nos acolhem no dia a dia, sabe? Já escrevi sobre isso neste ensaio fotográfico aqui e acho que valem muito a pena.

memórias de abril 2018 (1)

Também vale a pena decorar seus cantinhos favoritos com objetos que trazem boas recordações . Por aqui, aproveitei a prateleira para colocar alguns livros legais e que me renderem boas risadas ou reflexões, um vidrinho de um perfume que adoro e, para seguir com a minha persistência em ser “mãe de planta”, um Antúrio (que segue vivo até o fechamento deste post… ).

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Como minha dedicação deste mês era o meu aniversário, decidi comemorá-lo de um jeito muito especial. Acordei cedinho e tirei o dia para fazer, sozinha, as coisas das quais mais gosto (foi muito, muito especial ♥). À noite, reuni familiares e amigos queridos para bater o tão esperado “Parabéns!!” kkkkk Foi tão, mas tão divertido! Cheio de gente querida, comemorando comigo mais um ciclo, e muita empolgação. Tanta, que eu até cantei no restaurante! hahaha

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Depois dessa animação, parece que a coisa engrenou, viu? hahaha Fui convidada por uma agência local de viagens para conhecer o vilarejo de Mangue Seco. sim, onde foi gravada a novela Tieta. O lugar está no norte da Bahia, mas fica cerca de 1he30mon de Aracaju e, por isso, é um dos passeios mais disputados por turistas que visitam Sergipe e pelos próprios sergipanos. Também pudera: o lugar é mesmo uma graça, tem comida boa e rende ótimas fotos.

memórias de abril 2018 (6)

Foto: Carol Oliveira

Abril foi um mês muito desejado, mas absolutamente despretensioso. Tudo aconteceu da melhor forma, sem qualquer planejamento, como precisava ser e … com memórias lindas! ♥ E eu espero que para vocês também!

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
16 de abril de 2018

Aos meus 33: não me despeço com saudade, mas me despeço agradecida por tudo

Crônicas

Domingo que vem é o meu aniversário, a data mais esperada do meu calendário, a que virou o evento mais imperdível – e contagiante – de parentes e amigos, a que considero meu verdadeiro ano novo, meu réveillon particular, minha real mudança de ciclo. E, por falar em ciclo, putz, como esse dos 33 foi difícil!

Teve o término de um relacionamento lindo e construído com muito amor; a triste perda de um amigo querido para um câncer rápido e cruel; uma grave questão familiar que me fez perder o chão; a notícia de que eu poderia estar com um problema de saúde bem complicado (mas que, no fim, deu “negativo”) e ainda o medo e a responsabilidade de assumir uma casa sozinha pela primeira vez!

Por muitas vezes, achei que não fosse dar conta, cansei de me perguntar o porquê de tanta coisa estar acontecendo ao mesmo tempo sem que eu pudesse sequer respirar para entender suas razões. Mas, lá no fundo, bem lá no fundo, eu sabia que essas razões existiam e que eu precisaria ter paciência para compreendê-las no momento certo.

aos meus 33
Paciência. Taí a palavra que resume esse ciclo que está se encerrando. A qualidade que eu nunca tive e que surgiu da forma mais sublime para me abraçar na dor e me dar as mãos nas redescobertas de mim mesma.

E que redescobertas, hein?!

Nunca pensei que fosse driblar tão bem a minha pouca visão nos cortes de carnes e legumes (os mais difíceis pra mim) a ponto de virar uma cozinheira de mão cheia! Também não imaginei pôr em prática – tão acertadamente – aquela criatividade da infância para transformar poucos objetos numa verdadeira “casinha de boneca”. Só que, agora, uma casinha de boneca real, com contas que não existiam lá nos meus projetos de 1990, né?! kkk

Dos inúmeros jantares no chão, devido à ausência de uma mesa, à presença constante de amigos queridos. Do choro ao riso. Dos erros aos acertos. Da dúvida à certeza. Certeza de que foi o ano mais difícil, mas o de maior fortalecimento da minha vida!

O ano que me fez enxergar quem eu sou de verdade e olhar para os meus defeitos e qualidades com ternura e aceitação. O ano que me renovou a fé e que, agora sim, me transformou na mulher mais forte que eu conheço (embora tanta gente já me dissesse isso…).

Se eu já tinha motivos para comemorar, agora é que vai ser uma festa! ❤ 33, não me despeço com saudade, mas me despeço agradecida. Por tudo!

Com carinho, ❤

Jéssica

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
24 de abril de 2017

Sobre festejar a vida como as crianças de cinco anos

Crônicas

Tenho um amigo que diz não saber onde arranjo tanta empolgação para comemorar o meu aniversário (que foi sábado, dia 22). “Só você e as crianças de cinco anos esperam tantos dias para um bolinho, umas velas e parabéns. Nunca vi!”, ele brinca.

Sinceramente? Acho essa comparação de um elogio incrível. Por mais que 28 anos nos separem no calendário (e nos séculos! hahaha), as crianças de cinco anos e eu acabamos nos encontrando – radiantes – na difícil tarefa de festejar a vida apesar de.

festejar a vida - foto em que minha mão direita aparece segurando seis balões num céu azul claro

Apesar de não podermos fazer tudo o que queremos, de não termos ganhado o presente dos sonhos, de não termos todos os coleguinhas reunidos, de termos nos machucado na véspera, de termos ficado em casa quando a vontade era de viajar para um lugar extraordinário, de não termos um irmãozinho ou um dos pais por perto… Apesar de qualquer coisa que possa nos entristecer, no dia do nosso aniversário acontece uma verdadeira mágica: festejamos!

Festejamos um dia todinho nosso, as ligações, os paparicos, os abraços apertados, os presentes e, óbvio, o bolo com as velas e os parabéns!!! Alguém consegue mesmo ser feliz sem isso? Nunca vi!

Mas, ao longo dos anos, também aprendemos a festejar a vida exatamente como ela é. Cheia de alegrias e comemorações, mas também cheia de tropeços e novas tentativas que começam a acontecer com todos um pouco depois das cinco primaveras… Viver é isso.

Viver é vai e vem. É sobe e desce. É estica e puxa. É cair e levantar para a próxima. E que graça teria passar por tantas turbulências sem festejar a vida? Pedindo saúde, amor, paz, prosperidade, viagens inesquecíveis, abraços apertados, presentes dados com carinho…

Definitivamente, chego aos 33 no time das crianças de cinco anos. E o meu maior desejo, de verdade, é conseguir acompanhá-las com essa empolgação até o fim, que eu espero demorar muito pra chegar, claro.

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira