14 de março de 2016

Projeto 52 objetos | aquele de nº 11

52 objetos

vinhos kit - projeto 52 objetos

O quê: Kit abridor de vinhos
Por quê: Vinho é a minha bebida alcoólica favorita
Onde está: Num dos nichos do raque da TV, no meu quarto
De onde veio: Ganhei de presente do meu namorado ♥

Vinho é a minha bebida alcoólica favorita. Na verdade, é praticamente a única que tomo (às vezes, bebo uma morangaroska, mas não morro de amores não), por isso estou sempre buscando informações sobre o assunto e, claro, experimentando algumas tacinhas para chegar a um favorito da vida, né?!

Sabendo dessa minha paixãozinha, meu namorado me presenteou no último Natal com esse “kit abridor de vinhos”. Achei tão chique, tão adulto! hahaha Dali em diante, faltava só o principal: aprender a usar!

Se você, assim como eu, já viu mil vídeos e achou que era fácil,sinto-lhe informar, mas não é mesmo!

Na noite de Natal, resolvi estrear o kit em grande estilo com um dos vinhos que comprei na Viña Undurraga, no Chile. Fiz TUDO o que os vários tutorias ensinaram, mas só o que consegui fazer com o saca-rolhas foi…quebrar a rolha! kkkkkkkkkk Que tipo de apreciadora de vinhos eu quero ser? Digam aí! =P

Mas quem abrir a minha caixa fictícia do Projeto 52 objetos não irá pensar que fui uma sommelier, não é mesmo? Basta deduzir a verdade que eu gosto de um bom vinho, tenho um kit maravilhoso para os meus momentos especiais e acabou! ♥

Ah, amo essa caixinha, que remete às madeiras dos barris de vinho. Além de guardar o kit, ela serve de decoração.

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
10 de março de 2016

Sobre os sustos que nos engrandecem

Crônicas

Há sustos que cessam apenas soluços. São os famosos “Booooo” seguidos de gritos histéricos e pulos desordenados que mais nos irritam que, de fato, surtem efeito. No máximo, fazem o nosso coração acelerar um pouquinho e só. Em dez segundos, voltamos ao normal.

Há outros, um tanto mais graves, que chegam a cessar a vida. Provavelmente, foram dados em doses homeopáticas e imperceptíveis ao longo doa anos, fazendo com que, diante de uma dose extra, o coração acelerasse além da conta. Em dez segundos, colocamos o ponto final da nossa história. Partimos para outra.

Mas há sustos que cessam o nosso olhar diante do mundo e, por vários segundos, nos dão a chance de uma reflexão sobre o que verdadeiramente queremos para a nossa vida. Normalmente, são os sustos de uma doença, de uma demissão, de uma perda. São os sustos das mudanças que não estavam (e nunca estão) nos nossos planos, mas são os sustos que nos amortecem para o impacto seguinte: decidir seguir apesar de.

sustos - valentina contreras

Ilustração: Valentina Contreras

Apesar de um diagnóstico ruim, de um relacionamento rompido, de um emprego que não deu certo, de uma mala extraviada, de uma despesa de última hora, de pessoas que sugam nossas energias, de uma despedida sofrida e inesperada, de um arrependimento, de uma mágoa… Apesar de qualquer susto de mudança, sigamos.

Sigamos para que possamos responder com mais rapidez as dúvidas que o susto nos deixou. Certamente, dúvidas que já permeavam a nossa mente, mas protelávamos suas respostas em virtude do tempo que julgávamos ter.

Sustos assim nos fazem reconsiderar a importância que damos às coisas e às pessoas. Muitas vezes, surgem de forma cruel, eu sei, mas são aprendizados que jamais teríamos com o coração batendo tranquilo e conhecidamente musicado.

Sustos assim nos fazem olhar para dentro, reconhecer o que há de mais importante, identificar o que nos é necessário e perseverar. Na fé, na cura, no amor, no novo emprego, nos sonhos, nas boas surpresas, na mudança e na vida.

Porque sustos, quando não nos tiram a vida ou o soluço, engrandecem.

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
08 de março de 2016

Uma pergunta por dia: a versão brasileira do Q&A Journal

Cotidiano

Lembram que contei por aqui sobre o Q&A a day, um diário com perguntas em inglês para serem respondidas no período de cinco anos? Pois é, no final do ano passado, a Editora Intrínseca lançou a versão brasileira desse projeto, o diário “Uma pergunta por dia”.

uma pergunta por dia (1)

Como já tenho a versão inglesa (e o One Line a Day), tentei resistir bravamente ao impulso colecionador de diários, mas, como vocês podem ver, não resisti por muito tempo… =p

uma pergunta por dia (2)

Assim como o Q&A, o Uma pergunta por dia tem o formato de um livro de bolso na cor marrom envelhecida, com a caligrafia do texto de apresentação na cor preta. Além, claro, das 365 perguntas (pelo visto, todos eles desconsideraram os anos bissextos, né?!), para as quais você dará respostas ao longo de cinco anos.  E o melhor: você pode começar quando quiser!

uma pergunta por dia (3)

O corte das páginas da versão brasileira também foi feito em dourado, o que faz do diário um lindo objeto de decoração. Acontece que, por algum motivo, a finalização do corte deixou a desejar, pois TODOS os exemplares que vi estavam com riscos, manchas ou dobraduras nas folhas. E não, não era pelo manuseio dos clientes, pois os próprios vendedores me falaram que “os diários chegaram às lojas assim”.

uma pergunta por dia (4)

Bom, eu sou super chata com finalização de páginas e conservação de livros, então bateu aquela tristezinha ao levar para casa algo que estava danificado. Mas se você não liga pra esse pequeno detalhe, saiba que Uma palavra por dia é um excelente exercício de autoconhecimento e diversão. Vale a compra e/ou presente.

Comprei o meu por R$ 39,90 na Saraiva do Shopping Riomar, mas acabei de ver que ele está em promoção na loja online.

Alguém aí tem o diário Uma pergunta por dia? O que achou?

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira