10 de abril de 2016

Projeto 52 objetos | aquele de nº 13

52 objetos

Projeto-52-objetos-marcador-de-paginas

O quê: Coleção de marcadores de páginas
Por quê: Gosto de utilizá-los para marcar páginas especiais
Onde está: Numa caixa que, na verdade, é um porta-joias
De onde veio: Alguns ganhei; outros comprei em viagens e vários vieram junto aos livros que comprei em livrarias mesmo ♥

Desde criança, a leitura é muito rotineira na  minha vida e, como nem sempre dava para me lembrar daquela página ou trecho especial de um livro, recorria aos marcadores de páginas para encontrá-los com mais facilidade.

Sim, eu sei que muita gente utiliza as canetinhas marca-textos, mas eu acho inadmissível pintar ou riscar um livro (a não ser que ele seja objeto de estudo para uma monografia, dissertação, tese ou afins), então sempre escolhi os marcadores de páginas mesmo, o que me levou a uma verdadeira coleção.

Os mais comuns, claro, são os marcadores que a gente recebe na hora de uma compra na livraria, normalmente com propagandas dos best-sellers do momento. Esses são os que utilizo em revistas e livros que raramente voltarei a ler.

Também há os que ganhei de amigos queridos, com trechos inspiradores de autores que admiro bastante ou com imagens de lugares onde nunca estive ainda! hahaha). São os que guardo com muito, muito carinho e só os coloco em livros igualmente especiais. ♥

E há também os marcadores de páginas comprados nos lugares pelos quais passei. Esses coloco naqueles livros que animam a gente a qualquer página, sabe? Que despertam aquela vontadezinha de voltar lá e ser feliz de novo!

Também guardo muitos nessa caixinha. Para não perdê-los de vista e serem resgatados sem a necessidade de se abrir um livro. São meus “marcadores de socorro” hahaha

E sempre devolvo um livro emprestado com marcador. Sempre! Se possível, na página mais legal ♥

Dada a paixão, não poderia deixar de colocar esse item no meu Projeto 52 objetos, né?

Alguém aí também curte guardar marcadores de páginas? Conte aqui nos comentários :)

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
08 de abril de 2016

Zoológico de Luján: um relato sincero sobre fascínio e indignação

Argentina, Viagem

Faz muito tempo que queria sentar e escrever sobre a minha experiência no Zoológico de Luján, o famoso zoológico argentino onde você fica cara a cara com leões, tigres, ursos e inúmeros outros animais selvagens sem virar refeição principal do dia.

zoológico de Luján - deixemecontar

Demorei mais de dois anos para fazer isso (minha primeira visita foi em outubro de 2013) porque queria relatar minhas impressões num espaço só meu. Sem barreiras de edição, de sentimentos e, principalmente, de honestidade diante daquilo que se vê nas jaulas do zoológico. Queria fazer um relato sincero, sem hipocrisia e meias palavras. Eis que esse dia chegou e, a partir de agora, você vai conhecer um pouco sobre esse lugar que tanto fascina e gera polêmicas mundo afora.

Cada um com seus motivos

Desde criança, quando os meus pais me levavam a circos ou mini zoológicos, eu me sentia muito, muito triste. Poderia dizer que era devido aos maus tratos com os animais, mas naquela época eu nem fazia ideia de que isso existia. Minha tristeza vinha mesmo por não conseguir enxergá-los devido à minha baixa visão.

zoológico de luján (3)

Sendo assim, nunca me animei com essas coisas de circos e zoológicos. Só que, durante o meu intercâmbio na Argentina, já adulta e consciente das mais diversas atrocidades que acontecem nesses cenários, fui fisgada pela curiosidade de ver todos aqueles animais de pertinho.

zoológico de luján (2)

Não me leve a mal, mas entre a minha conscientização ecológica e a minha oportunidade de enxergar tigres, ursos e leões pela primeira vez na vida, preferi escolher a segunda. E, mesmo não cogitando qualquer possibilidade de voltar, não, não me arrependo do que vi.

Uma indignação para a vida inteira

Quem chega ao enorme zoológico de Luján (distante 58 km de Buenos Aires) pergunta logo pelas jaulas dos tigres e dos leões. Desnecessário, uma vez que as filas para ver esses animais são visivelmente quilométricas.

Chegando lá, aquela euforia entre casais, amigos e pessoas que nunca se viram na vida. “Será que eles são mesmo mansos e domesticados?”. “Será que realmente não vão me atacar?”. “Por que eles não se incomodam com flashes, câmeras e tanta gente chegando e saindo sem parar?”. “Ai, meu Deus, estou com medo!”. “Acho que não vou conseguir entrar…”. “Tá chegando a minha vez!”. “Agora sou eeeeu!”. “Meu Deus do Céu, eu tirei foto com um Leããããao! E ele não me matou!”

zoologico de lujan - leao 1

Lógico que não mataria. Nem a mim nem às milhares de pessoas que passam pelo zoológico desde a década e 1990, das 9h às 16h30, todos os dias do ano. Simplesmente porque não está em suas condições normais de interação selvagem, mas sim visivelmente dopado.

zoologico de lujan - leao 2

Sei que existem várias vertentes para as – infinitas – discussões entre biólogos e veterinários no que diz respeito à “domesticação” dos animais no zoológico de Luján. Sei também que os funcionários e gestores do local garantem que esses animais não são submetidos a quaisquer tipos de droga.

No entanto, responda-me uma coisinha só: o que você, simples mamífero humano domesticado, faria se fosse acordado às 8h da manhã para receber visitas intermináveis, posar para fotos com desconhecidos, ser acariciado por várias pessoas  ao mesmo tempo, ficar com sono, não poder dormir e ainda passar da hora de comer???

Só em ficar com sono e não poder dormir, euzinha aqui já engoliria o primeiro que passasse, com osso e tudo. Imagine um leão!

E, acredite, eles tentam fazer o mesmo. Mas, ao darem os primeiros sinais de estresse e agitação, recebem bebidas e comidas que, “misteriosamente”, fazem com que eles voltem à condição de zumbis.

zoológico de Luján - filhote de leao

Não, nem os filhotes escapam…

zoologico de lujan - tigre branco

Nem o tigre branco…

Não sei explicar direito, mas ficar diante de um leão completamente impotente me deixou arrasada. Eu me senti numa condição verdadeiramente desonesta com a natureza, sabe? E encho os olhos de lágrima só em lembrar.

Não sou bióloga nem veterinária, mas presenciei os funcionários das jaulas pedindo para que muitos esperassem um pouco, pois “os animais estavam agitados, com fome, e precisavam se alimentar”. Uma forma carinhosa de dizer que o efeito “letárgico” passou, né?!

A experiência mais fascinante da minha vida

Depois de me sentir péssima diante do leão, decidi ir à jaula dos tigres. Para mim, os animais mais lindos da natureza.

Na fila, ficava me tremendo mais que vara verde (kkkkk)), pois, na minha cabeça, estaria diante de um gato gigante e vocês sabem: eu tenho um pânico surreal de gatos!

Chegada a minha vez de entrar na jaula, dei de cara com Natália, o animal mais lindo, elegante e charmoso que já vi!

zoologico de lujan - tigresa natalia

Nossos olhares se cruzaram de um jeito tão inexplicável que eu sequer consegui conter as lágrimas. ♥ Fiquei tão emocionada na hora que o cuidador me perguntou se não gostaria de “amamentá-la”. Num surto de loucura e paixão, topei.

Foi a experiência mais fascinante da minha vida! Tanto que, seis meses depois, voltei para reencontrá-la.

zoologico de lujan - tigresa natalia 2

<3

zoologico de lujan - tigresa natalia 3

zoologico de lujan - tigresa natalia 4

Neste dia, descobri que Natália estava grávida! <3

Olhando todas essas fotos, fico ainda mais apaixonada pela perfeição da natureza. E o ser humano se achando tão superior a tudo, né?

Vale a pena visitar o Zoológico de Luján?

Estaria sendo muito hipócrita se dissesse que não. Todo mundo fica fascinado diante da possibilidade de enxergar uma natureza inalcançável. Crianças, jovens, adultos, idosos… impossível não sair do zoológico de Luján com o mínimo de encanto e de emoção nos olhos.

Mas também é impossível não sair indignado com a “rasteira” que se dá nos animais selvagens para que eles possam servir de “decoração” nas nossas lembranças. Imagine só ser condicionado quimicamente a um comportamento que não lhe é genuíno!

Particularmente, não tenho quaisquer pretensões de voltar. Acho a experiência válida, intensa e emocionante para se ter uma vez na vida e só. É aquele tipo de coisa que se guarda com carinho e pronto. Não precisa esbanjar.

Sei que é um assunto difícil e muito polêmico, mas se você está pesando a curiosidade e a consciência ecológica, aqui vai o meu conselho: faça sua escolha com o coração. ♥

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
04 de abril de 2016

Vestido com tênis: 15 looks para você se apaixonar

Moda

Se houve uma combinação de peças que eu jamais imaginei usar foi vestido com tênis. Primeiro porque, desde criança, a lógica criada na minha cabeça (e no meu guarda-roupas) era a de que vestidos combinavam apenas com sapatilhas, sandálias delicadíssimas e, em raras exceções, com botas de cano longo. Segundo porque, diante daqueles modelos anos 90 que mais pareciam uma balsa,  eu odiava tênis e só os calçava para ir à escola.

Resumindo:  dadas as minhas apresentações conceituais, nem que a vaca tossisse eu sairia de vestido com tênis! hahahaah

Acontece que ela tossiu e, desde então, toda vez que vejo um vestido me pergunto se, além de combinar com as sapatilhas e sandálias, ele também combina com tênis. kkkk

Sim, estou apaixonadíssima ♥ e separei 15 looks lindos para você também se inspirar nessa combinação de feminilidade e conforto:

vestido com tênis - deixemecontar

vestido com tênis 2 - deixemecontar

vestido com tênis 3 - deixemecontar

Olhando essas fotos, dá para perceber claramente que vestidos não ficam bonitos apenas com sapatilhas e sandálias, né?! Combiná-los com tênis pode ser adequado a várias ocasiões e estilos, sem falar que recebemos de brinde um conforto inigualável. Melhor impossível!

Particularmente, gosto dos vestidos mais rodadinhos com tênis coloridos, mas vejo que muita marca tem ressuscitado o branco escolar (com um design bem mais bonito) e ganhado adeptas em todo o mundo. Também pudera: não se fazem mais balsas como antigamente! hahahahaha

Alguém aí também curte a combinação vestido com tênis?

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira