Quem me acompanha nas redes sociais viu que, em outubro, estive em férias numa das praias mais lindas do Brasil: Jericoacoara, no litoral do Ceará.
(Fotos: Marcilio Costa <3 )
Jeri, como é carinhosamente chamada, já estava nos meus desejos de viagem há tempos, mas sempre ouvi dizer que, além de extremamente cansativa (cinco horas de Fortaleza a Jijoca – município onde fica a vila de Jeri – e mais uma hora de pura estrada de terra e muita, muuuuita areia), era absurdamente dispendiosa. Assim, fui deixando para depois…
Duna do Pôr do Sol, um dos momentos mais marcantes da viagem
Pedra Furada, um dos pontos turísticos mais emblemáticos de Jericoacoara
No entanto, esse “depois” chegou (pausa para o suspiro nostálgico ♥) e, a pedido de vocês, fiz um relato em vídeo sobre toda a viagem. Com roteiros, dicas e custos para quem quer chegar ao paraíso!
Afinal de contas, quanto custa viajar para Jericoacoara?
Postei mais fotos da viagem lá no Instagram (@blogdeixemecontar).
Quem aí já foi a Jericoacoara? Gostou? Deixe aqui nos comentários a sua experiência! Vou adorar saber :)
Depois de o voo de Belo Horizonte a Salvador ter atrasado e de eu ter segurado um xixi de litros sabe-se lá Deus como, estava certa de que, às nove da noite, nada mais poderia me acontecer. Oxe, ledo engano!
Foi só pegar a mala para descobrir que a senha – correta – do cadeado TSA travou e não abria de jeito algum!
Logo de primeira, pensei terem redefinido a senha no aeroporto, já que todas as minhas malas têm a mesma senha e só uma travou. No entanto, li no site da fabricante da mala (no caso, a Samsonite) que é possível uma senha de cadeado TSA travar “do nada”. Entretanto, para a felicidade geral da nação, o desespero tinha solução.
O problema é que, para variar, a solução não estava lá. Euzinha tive que partir para todos os vídeos gringos do YouTube, mas… Deu certo!
Como abrir o seu cadeado TSA
Coloque a mala de um jeito que você consiga visualizar o “corpo” da roldana de cada código. Assim:
Vá rodando todos os códigos até encontrar uma “casinha” diferente (mais aberta) em cada um deles. Deixe todas essas casinhas centralizadas.
Em seguida, gire duas casas para a esquerda em cada código e… Pronto!!! Sua mala estará sã e salva para as próximas aventuras! E você, obviamente, aliviado por ter seus pertences de volta sem ter quebrado a mala.
Uma observação importante
No meu caso, o código onde estava a “casinha”coincidiu com o código real da mala acrescido de 2 (em cada número). Por isso, girando os códigos duas vezes para a esquerda, a mala abriu na senha de sempre. Assim, não precisei redefini-la e a mala continuou abrindo normalmente.
Vi que, em alguns modelos de mala, após descobrir a “casinha”, o giro para a esquerda deve ser feito cinco vezes. Dessa forma, se não conseguir do primeiro modo, tente o segundo, ok?
Viajar com emoção sempre traz um aprendizado, né? :)
Ir de Ouro Preto a Mariana é fazer uma viagem inesquecível pelo Brasil Colônia do século XVIII. A cada paisagem, a cada esquina, a cada igreja, a cada museu, a cada letreiro de estabelecimento, percebe-se e preserva-se nitidamente uma época história do nosso país.
E para que esse passeio seja a rigor, nada melhor que fazê-lo de trem, né?!
De Ouro Preto a Mariana de trem
<3
Desde 2006, os 18 quilômetros ferroviários da Estrada Real que separam as duas cidades históricas de Minas Gerais são percorridos em uma hora pelo charmosíssimo Trem da Vale. No caminho, paisagens sensacionais de cachoeira, vales, casinhas antigas, rios e túneis. Coisa mais linda do mundo!
O passeio pode ser iniciado em quaisquer das estações ferroviárias das duas cidades, em vagão convencional (R$ 40 ida e R$ 56 ida e volta – inteira) ou panorâmico (R$ 60 ida e R$ 80 ida e volta – inteira). Como queria vivenciar a experiência da forma mais clássica, optei pelo vagão convencional e amei!
Quem está em Ouro Preto pode comprar os ingressos na estação ferroviária ou na Central de Atendimento ao Turista, localizada na Praça Tiradentes. Como estava hospedada pertinho da Praça, preferi a segunda opção.
Chegando a Mariana, dei uma volta pelo centrinho da cidade, almocei e fui conhecer a maior mina de ouro aberta à visitação do mundo.
Mina de Passagem
Mina de Passagem
Caso queira fazer esse passeio, sugiro que seja seu primeiro destino ao chegar a Mariana. Digo isso porque os ônibus que levam à Mina de Passagem passam a cada meia hora e o passeio na mina demora, em média, 40 minutos.
Perde-se muito tempo e, se ficar corrido, você vai ter que desembolsar, além dos – assustadores – R$ 60 (inteira) pelo ingresso, R$ 25 de táxi saindo do centrinho de Mariana.
Não levei minha carteirinha de deficiência visual, mas Marcilio mostrou o horário do mestrado e pagamos meia. Por pouco não tive uma síncope! Até o ingresso aqui é a preço de ouro! hahaha
Tá, mas o passeio vale a pena. Todo o trajeto é feito através de um Trolley, chegando a 315 metros de extensão e 120 metros de profundidade. No final, um liiiindo lago natural.
Fazendo pose no lago da Mina de Passagem
No interior da mina, um guia explica todo o processo de extração do ouro e de outras pedras preciosas ao longo do período de mineração do Brasil. A temperatura do lugar é estável o ano inteiro, variando entre 17ºC e 20ºC. Friozinho gostoso demais. :)
Registrei o passeio de Ouro Preto a Mariana e o da Mina de Passagem num vídeo curtinho. Para assistir, é só dar o play!
Jéssica Vieira
Jornalista, 35 anos, taurina, míope e... pelo nome do blog, certamente, a pessoa mais tagarela que você conhece ou acabou de conhecer!
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