12 de janeiro de 2016

Queridinhos do mês: dezembro

Cotidiano

Ano vai, ano vem, e dezembro continua sendo o mês mais agitado de todos. Não tem pra mais ninguém! :) Confraternizações, festas, presentes, viagens e tudo o que a gente tem direito, né?!

Sendo assim, meus queridinhos de dezembro reúnem um pouquinho dessa vibe festeira da qual, confesso, já estou com saudades. ♥ Vamos conferir?

queridinhos do mês - dezembro de 2015

1 – Demaquilante Bioderma Sébium H2O (pele oleosa) – Com tanta confraternização em dezembro, é praticamente impossível ficar sem um bom demaquilante, né?! Já conhecia o – famosinho – Bioderma tradicional e resolvi experimentar a versão específica para pele oleosa, na versão mini (ótima para viagens). Ele tira a maquiagem direitinho, acalma a pele e ainda tem um cheiro bem refrescante. Aprovado!

2 – Batom Rouge Allure Velvet La Précieuse (Chanel -317) – Um dos batons vermelhos mais lindos – e elegantes – que já usei na vida! Além do design impecável da embalagem, ele é super fácil de passar (cremoso sem melecar, sabe?!), tem alta cobertura e uma fixação bem boa. Foi meu companheiro em praticamente todas as confraternizações de Natal e chamou a atenção de muita gente. ♥

3 – Deo Colônia O Lado Doce da Laranja (Quem disse, Berenice?) – Ganhei esse perfuminho no dia do lançamento da marca aqui em Aracaju e, desde então, é uma escolha involuntária na hora de viajar ou de deixar na bolsa. É um perfume bem a cara do verão, com um cheirinho maravilhoso (leva notas de abacaxi, sândalo, baunilha e, claro, laranja) de alto astral. Amo, amo, amo!

4 – Abajur clássico – Ganhei de Natal do meu namorado e quem me acompanha no Snapchat (segue lá: deixemecontar) viu a minha felicidade ao receber esse presente. Sempre fui apaixonada por abajur, mas até então nunca havia tido um para chamar de meu e esse, ao menos para mim, é o mais lindo de todos! Gosto tanto, tanto, que não deixo ninguém encostar nem acender… #sóeuposso hahaha (Ah, foi comprado pela internet e eu não sei qual foi a loja/vendedor)

5 – Óculos de sol The Beatlles (ChilliBeans) – Dia desses mostrei lá no Instagram (@blogdeixemecontar) que meus óculos escuros quebraram e fui logo providenciar outros. Fiquei encantada com a coleção The Beatles para a ChilliBeans e achei esse modelo uma graça. Como tenho um rosto bem fino, é bem difícil encontrar algo que caiba direitinho, mas esses óculos ficaram encaixaram super bem e são bem diferentes dos que eu costumava usar. No dia, também queria comprar um espelhado rosinha suuuuper lindo, mas achei melhor não me empolgar nas extravagâncias. Agora, vivo procurando o bendito e não acho de jeito algum…

O que acharam? Também quero saber quais foram os queridinhos de vocês no mês que passou! Contem aqui nos comentários :)

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
03 de janeiro de 2016

Projeto 52 objetos | aquele de nº 1

52 objetos, Cotidiano

projeto 52 objetos - óculos de grau

O quê: Meus óculos de grau
Por quê: É parte de mim antes mesmo do meu 1º ano de vida
Onde está: Na caixinha dele, na mesinha da TV
De onde veio: Do consultório do oftalmologista e da ótica, oras!

O primeiro objeto do meu Projeto 52 objetos é tão parte de mim que não sei me descrever sem ele ou sem a minha necessidade de tê-lo: meus óculos de grau.

Na verdade, esses são os últimos que adquiri (2007), mas muuuuitos me acompanharam – e foram quebrados – desde os meus oito meses de idade. Sim, meses. Eu uso óculos desde bebê! :)

Quando estava grávida de mim, a minha mãe adquiriu toxoplasmose (uma doença causada pelo protozário Toxoplasma gondii, encontrado em fezes de felinos, de aves e em alimentos mal cozidos) e isso afetou toda a minha retina, fazendo com que eu conseguisse enxergar apenas 20% da visão, já com mecanismos de correção (óculos ou lentes de contato).

No meu caso, trata-se de uma doença congênita que não tem cura e com a qual eu aprendi a conviver desde bebê, através dos óculos. Muita gente me pergunta como é ter “só” 20% da visão, ser deficiente visual, mas, gente, eu nunca soube o que é ter mais que isso! Só sei o que é ter menos (quando tiro os óculos ou as lentes de contato…)! Não tenho referências “melhores”, então não sei mesmo o que responder quando me perguntam isso.

Aos 8 meses, eu usava 1 grau de miopia (para cada olho) e, a cada ano, aumentava mais um (e a coleção de óculos quebrados, claro! hahaha). Aos 17, meu grau estabilizou para o dos óculos da foto: 18 graus, em cada olho. E, dos 17 aos 31, segundo a medicina, é com eles que eu vou conviver pelos (muitos, espero) anos que estão por vir.

Até os 13 anos, quando eu usava 14 graus, meus óculos eram minha companhia diária e inseparável. Mas por questões da adolescência, de estéticas e de peso (28 graus no rosto pesavam MUITO!), eu os substituí por lentes de contato e os utilizo apenas no fim de um dia visualmente cansativo ou nos finais de semana nos quais fico apenas em casa.

Vejam… eu não veria o menor problema em sair de casa com óculos “fundo de garrafa”. É  uma necessidade minha e eu nunca liguei para o que falavam – ou falam – por aí. Acontece que é bem sofrido usá-los, pois pesam bastante na parte superior do nariz e nas laterais do rosto, daí é praticamente impossível usá-los por mais de três horas seguidas.

Acho que meus óculos de grau são, na verdade, meus óculos de descanso! ;)

Mas mesmo diante de tudo isso, sou completamente grata por esses da foto e por todos os que já passaram pela minha vida. Sem eles, eu não faria nada do que fiz e do que faço hoje.

Meus óculos são a prova de que deficiência não é incapacidade, mas sim limitação. E eu ainda quero voltar por aqui para falar mais sobre isso.

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira