28 de maio de 2015

London Eye: o encanto no alto de Londres

Viagem

Impossível pensar em Londres e não pensar na London Eye, um dos pontos turísticos mais emblemáticos – e disputados – da Inglaterra.

London Eye - visão geral

London Eye

Seja pela magia nos parques de diversões, pelo cenário em cenas de muitos filmes românticos ou pela visão panorâmica dos 32 distritos de Londres, a roda-gigante inglesa é um verdadeiro sonho para crianças, jovens e adultos de todas as partes do mundo.

A estrutura e o passeio

Estive na London Eye em outubro do ano passado com uma amiga muito querida (Narla, quando vamos voltar??? Hahaha) e fiquei impressionada com o tamanho do “brinquedo”! É óbvio que eu fazia ideia do quanto a roda-gigante era gigante, mas ao vivo a coisa ganha outras proporções, né?!

Inaugurada em março de 2000, a London Eye – também conhecida como Millennium Wheel – faz sua rotação completa em 30 minutos através de 32 cabines que não param de girar, ou seja, a entrada e a saída da roda-gigante acontece com a mesma em movimento!

Para quem ficou com medo, calma! A rotação da London Eye é feita bem lentamente e os passageiros entram e saem sem qualquer tipo de sufoco, tá?! #naoentremempanico

London Eye - visão do alto

Vista de Londres do alto da cabine

Cada uma dessas cabines comporta até 25 pessoas, dispõe de ar-condicionado e de um banco central para aqueles que quiserem sentar. Sempre fui apaixonada por roda-gigante e nunca tive medo de subir em uma, mas confesso que, nos primeiros instantes da London Eye, fui a “mulher do banco”. Fiquei sentadinha, morreeeeeendo de medo de a cabine balançar, de eu entrar em pânico e de fazer a #mãemetiradaqui

Mas que bobagem! A cabine não balança nadinha, o passeio é super tranquilo e você nem sente a rotação. Sério, é fantástico!

De lá do alto, pode-se observar toda a cidade e outros pontos turísticos, a exemplo do Big Bem, Convent Garden, Buckingham Palace, Tower of London, dentre outros.

Fila e compra de ingressos

Antes de viajar a Londres, li em vários sites de viagem que era mais prudente comprar o ingresso com, no mínimo, 24h de antecedência. Acontece que, além de termos decidido a viagem num verdadeiro impulso, de forma geral, pessoas com deficiência não pagam ingressos para atrações turísticas na Europa (aqui no Brasil também não, mas há estabelecimentos que fingem desconhecer isso) e, muitas vezes, ainda dispõem de gratuidade ou meia-entrada no ingresso do acompanhante.

London Eye - ingresso

Ingresso da London Eye (chegamos às 16h34 e fomos ao passeio das 17h)

Foi o que aconteceu comigo e com Narla na London Eye. Apresentei minha carteirinha de Deficiente Visual no guichê e nossas entradas foram marcadas para a rotação que aconteceria em meia hora.

No entanto, sei que esse não é o caso da maioria das pessoas e vou falar aqui o que consegui observar: a fila é ENORME!!!! Principalmente a da compra dos ingressos. Muito provavelmente, quem chega à tarde não consegue comprar ingresso para o mesmo dia porque a quantidade de gente é surreal e ainda há os visitantes que já compraram seus ingressos pela internet…

Já a fila para a entrada na London Eye é ok. Demora o que se demora mesmo em filas de atrações turísticas, 20 a 40 minutos. São, em média, 800 pessoas por rotação….

Assim, vale a pena comprar os ingressos antecipadamente, sim!

Tipos

Standard: é o mais barato, porém é necessário marcar dia e hora para a rotação. O visitante deve chegar mais cedo para pegar os ingressos no local e entrar na fila do embarque;

Flexi Standard: é o segundo mais barato. O visitante escolhe a data, mas não precisa escolher o horário. Basta resgatar o ingresso no guichê e esperar na fila. Esse tipo de ingresso está disponível apenas pela internet;

Flexi Fast Track: O visitante escolhe apenas a data e tem prioridade ao acesso. Basta se apresentar ao Priority Check-In, que embarcará na rotação seguinte e receberá um guia impresso (esse foi o meu caso);

Fast Track: segue a opção anterior, mas com data e hora marcadas.

Fully Flexi Fast Track: também com prioridade de acesso, você só precisa escolher a semana em que vai visitar a London Eye.

Todos os ingressos dão direito a um filme pré voo chamado “4D Experience”.

Alguém aqui já esteve na London Eye? Quero saber como foi a experiência de vocês aqui nos comentários!

Beijos!

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
21 de maio de 2015

Intercâmbio: tudo o que você precisa saber antes de embarcar neste sonho

Intercâmbio, Viagem

intercambio-deixemecontar

Meu sonho de estudar fora do país surgiu ainda na adolescência, quando comecei a sentir necessidade de conhecer lugares e culturas diferentes. No entanto, fazer intercâmbio naquela época era algo completamente fora da minha realidade.

As passagens e os cursos de idiomas eram absurdamente caros, não havia muitas agências especializadas no serviço e pouco se tinha acesso à informação como nos dias atuais. Intercâmbio era o luxo dos luxos e era para poucos

Hoje, esse cenário mudou e fez com que inúmeros estudantes e profissionais brasileiros – inclusive eu! – conseguissem pôr em prática essa experiência tão maravilhosa e indescritível.

Para ajudar quem está sonhando com o primeiro – ou com o próximo – destino, conversei com João Dória, gerente da Student Travel Bureau (STB) em Aracaju, uma das mais renomadas agências de intercâmbio do país, para explicar tudo o que você precisa saber antes de embarcar nesse sonho.

Confira a entrevista abaixo:

Deixe-me contar – O que é um intercâmbio?
João Dória –
Há certo tempo, poderia dizer que era um período de um semestre ou de um ano acadêmico, em outro país. Hoje em dia, pode ser um período de dias, semanas, semestre ou até anos. Tornou-se algo tão personalizado que as pessoas adequam os seus objetivos pessoais, profissionais ou acadêmicos a este período de aprendizado e conhecimento. Atualmente, os programas têm os mais variados propósitos: aprendizado do idioma, exames de proficiências e certificados, lazer, períodos sabáticos, mudanças de carreiras, pós-graduações, colegial no exterior, turismo cultural e assim por diante.

Deixe-me contar – Qualquer pessoa pode ter essa experiência? Existe idade mínima ou máxima para isso?
João Dória –
Sim, qualquer pessoa. Hoje, já trabalhamos com programas para estudantes a partir de 6 anos (em Verbier, na Suíça, por exemplo), até o limite da capacidade física de suportar o tempo da viagem dentro do avião. Temos clientes que viajaram conosco com a idade de 78 anos. O principal pré-requisito é querer participar de um programa de intercâmbio.

Deixe-me contar – É preciso ser fluente no idioma do país de destino para fazer um intercâmbio?
João Dória –
De maneira alguma. Os programas de idioma são feitos justamente para o desenvolvimento das quatro habilidades cognitivas: ler, ouvir, falar e escrever, do nível básico ao avançado. Apenas em programas de certificados ou acadêmicos, a exemplo de mestrados e doutorados, seria exigida a fluência na língua.

Deixe-me contar – Como deve ser feita a escolha do país de destino?
João Dória –
O estudante deve levar em consideração o que o atrai numa outra cidade ou país. Urbana ou descolada, grande ou pequena, fria ou quente, todos os aspectos devem ser considerados e analisados delicadamente. Importante também saber para quais destinos o programa escolhido é ofertado. Deve-se ponderar o que é prioridade na viagem. Existe um apanhado de perguntas pessoais que precisam ser feitas antes da escolha final. Não é como uma camisa, por exemplo, que compramos e, caso não sirva, podemos trocá-la rapidamente. É algo mais definitivo e envolve muitas expectativas, portanto precisa ser analisado com bastante calma.

Deixe-me contar – Qual é o papel da agência de intercâmbio neste processo?
João Dória –
Se tivesse que definir em uma só palavra, seria orientar. Somos responsáveis por “guiar” o estudante desde o processo de escolha do programa até toda a parte operacional. Temos um conceito chamado ‘One Stop Shop’, no qual o estudante resolve tudo que ele precisa conosco, da orientação para tirar o passaporte ao passe de trem para fazer aquela viagem durante o intercâmbio. A escolha da agência deve levar em consideração a segurança e a credibilidade, pois os preços são sempre tabelados e divulgados amplamente no site dos fornecedores.

Deixe-me contar – Como são escolhidas as escolas e as acomodações?
João Dória –
O estudante precisa estar munido de informações que possam ser relevantes na escolha, tais como localização, programas ofertados, horários das aulas, estrutura física, número de alunos, mix de nacionalidade, dentre outros. As acomodações também seguem a mesma linha e é importante que o estudante avalie todas as opções para que ele mesmo possa julgar o que é mais lhe é conveniente e adequado. Não existe melhor ou pior escola ou acomodação, mas sim opções mais adequadas a cada perfil

Deixe-me contar – Qual o melhor período para fazer intercâmbio? E o tempo mínimo para uma aprendizagem real?
João Dória – Não diria que existe um melhor período para viajar, pois o que é ruim para uns pode ser bom para outros. Já tivemos casos de estudantes que não queriam frio de maneira alguma e outros que queriam o lugar mais frio no qual pudessem aprender o idioma. Acredito que o período está relacionado ao que é importante e relevante para o passageiro. Com relação ao período para uma aprendizagem real, vai depender de como está o nível do estudante ao iniciar o programa, mas trocando em miúdos: para cada um mês de aula num intercâmbio, temos o equivalente a seis meses de aula no Brasil. Isso em carga horária, sem mencionar a imersão cultural.

Deixe-me contar – O que representa um intercâmbio para você?
João Dória – Para mim, é um período de descoberta e aprendizado, onde avaliamos o real sentido da vida e nossos valores. Acredito que o intercâmbio é parte fundamental na formação pessoal e profissional do indivíduo. Meu grande sonho é que, algum dia, todos possam ter essa oportunidade, assim teremos um mundo com mais respeito às diferenças. Sem dúvidas, você sempre volta diferente de uma viagem. Por algum tempo, essa era a marca da STB e descreve fielmente esse processo.

E aí, deu vontade de viajar? =)

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
07 de maio de 2015

Oficina do sabor: uma surpresa em Olinda

Viagem

Mês passado tive a oportunidade de conhecer um dos destinos mais famosos do nordeste brasileiro: Olinda! <3

Não, não teve carnaval, não teve frevo, não teve bloquinho de rua e muito menos multidão, mas teve um amor para a vida inteira: o restaurante Oficina do Sabor.

Localizado na cidade alta, a fachada é igual a de uma casa comum e, não fossem minhas amigas ‘locais’, eu jamais saberia que dentro daquele lugar haveria uma imensidão de entradas, pratos principais, sobremesas, bebidas…

oficinadosabor_fachada

Ao entrarmos, vimos todo o ambiente rústico, lindo e fofo do restaurante, onde um garçom foi nos conduzindo à área externa, prometendo, além da ventilação (estava um calor daqueeeeels no dia!), uma vista completa da cidade. Incrível!

oficinadosabor_vista

O cardápio trazia muitas opções para gostos variados. Como acordamos na hora do almoço e estávamos com muita fome, pulamos a entrada e fomos logo ao prato principal: camarão ao creme de maracujá, com arroz e batata soutéed.

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Alguém, pelo amor de Deus, sabe fazer isso???? Mandem a receita, mandem, mandem, mandeeeem!!!

Amo camarão, AMO! E posso garantir que esse foi um dos melhores que já provei na vida! Muito bem servido (dá para duas pessoas que comem bem)!

Para beber, uma roska de umbu-cajá. Pedi com quase nada de álcool, mas minutos depois percebi que o conceito de “nada” do garçom era bem diferente do meu… hahaha

oficinadosabor_roska

De sobremesa, pedimos ‘Cartola’, uma combinação de banana, açúcar, canela, queijo, manteiga e mel de engenho. A definição do amor, apenas! <3

oficinadosabor_cartola

Saímos extremamente satisfeitos não só com a comida, mas também com o atendimento, que foi de excelente qualidade. Recomendo demais!

Quero voltar mais vezes para experimentar todos os outros pratos! Será que consigo??? hahaha

Pessoal de Pernambuco, amei a terra e a hospitalidade de vocês, visse?! :)

 

Oficina do Sabor

Endereço: Rua do Amparo, 335, Cidade Alta, Olinda
Site: www.oficinadosabor.com

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira