Já faz um tempinho que não reúno os links da semana por aqui, mas é que estava em férias, viajei, tirei um tempo para ver alguns amigos e familiares, e acabei não lendo tanta coisa interessante aqui nesta World wide web... :)

Mas o ócio criativo se acabou (hahaha) e eu não só voltei a ler coisas legais como voltei para compartilhá-las com vocês! Afinal de contas, a gente precisa espalhar todo e qualquer tipo de informação que proporcione felicidade coletiva, né?!

1 – O calor está chegando e a Marina, do Coisas de Diva, reuniu 30 opções de tranças diferentes para copiar já!

2 – A Fran Guarnieri, do Morando Sozinha, fez uma reflexão super bacana de como, muitas vezes, o barato pode sair caro.

Imagem: Shutterstock

3 – Está pensando em mobiliar um cômodo da casa ou até mesmo gerenciar uma reforma ou construção? A Manu, do Simplichique, elaborou uma planilha que você pode baixar gratuitamente.

Imagem: Simplichique

4 – Se você é baixinha e acha que não pode usar algumas peças de roupa porque achatam a silhueta, a Carol Burgo, do Small Fashion Diary, fez um texto – e um vídeo – especialmente pra você!

Imagem: Small Fashion Diary

5 – Pensando em viajar para o Chile? A Fê La Salye, do Pigmento F, fez um post super divertido com 10 maneiras de reconhecer um brasileiro em Santiago.

Espero que tenham gostado!

Um beijo,

O expediente da insegurança no Brasil começa antes mesmo do horário para bater o ponto e, ontem, nem o ponto se pode bater. Às seis da manhã todos os noticiários sergipanos anunciavam: Taís, uma jovem de 22 anos, havia sido assassinada enquanto se dirigia ao trabalho. Dentro de um ônibus.

Ficamos todos estarrecidos, mas seguimos – embora com mais medo – para os nossos afazeres. Até agora, não houve protesto, passeatas ou mobilizações. A violência virou assunto do cotidiano. Tão banal quanto passar um cartão na catraca.

Imagem: Pinterest

Assim como a Taís, diariamente, morrem milhares nesse “país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza.” Que beleza, hein?! País esse onde Polícia e Justiça não se entendem. Não falam a mesma língua.

Enquanto a Constituição brasileira nos dá o direito de ir e vir, a realidade brasileira nos dá a responsabilidade da autoproteção atrás de grades e muros altos. Tudo, claro, pago do nosso bolso.

Assim, não é a liberdade que custa caro. É a prisão a que estamos nos submetendo para negligenciar uma obrigação que não, definitivamente, não é nossa!

Trabalhamos diariamente por um salário mínimo que é visto como suficiente  e, na hora de recebê-lo, temos que não só pensar em como gastá-lo, mas em como escondê-lo dos bandidos. Não bastasse esse absurdo, policiais/delegados/governantes dão entrevistas em jornais, rádios e TVs nos orientando a não sairmos com objetos que compramos com o nosso próprio dinheiro. Parece piada, mas não é.

Somos culpabilizados pelo nosso trabalho e dignidade, enquanto a brincadeira de “pega ladrão” ficou na infância de quem  realmente tinha que crescer e assumir suas responsabilidades. E o pior: nós nos sentimos culpados.

“Eu não deveria ter ido à padaria com o meu celular…”, “Por que fui correr com relógio?”, “Não poderia ter saído com a correntinha que a minha avó me deu…”, “Eu deveria ter saído com uma bolsa menor, chamaria menos a atenção…”.

E o direito que nos devem? Onde colocam? Numa nota de pesar?

Taís não chegou ao emprego e nunca mais voltará para casa. Assim como ela, muitos outros não voltarão e, acredite, um deles pode ser você, eu ou qualquer pessoa próxima. Sentado num banco de ônibus, carro, moto ou bicicleta. Em pé, esperando alguém ou contemplando a paisagem. Atrás das grades que criamos para nos proteger. Da liberdade.

Mas tem um detalhe: se grades resolvessem, estaríamos livres e o expediente garantido.

Sabe quando você acorda sem muita inspiração para escolher o que vestir? Coloca e tira várias roupas e não se sente bem com nenhuma delas? Pois é, eu estava assim no dia dessas fotos. Era só um passeio no parquinho, mas nada ficava bom…

Para pelo menos me sentir confortável, escolhi uma blusa cinza, folgadinha, com uma malha super gostosa! E para dar um toque de cor – e uma alegradinha – ao visual, calça, sapato e acessórios coloridos!

Fotos: Carol Oliveira

Acho a combinação cinza+vermelho harmônica e linda!Então não pensei duas vezes em contrastar a blusa com essa calça (que tem sido uma das peças favoritas do meu guarda-roupa).

Como o look já tinha essa peça vibrante e eu queria colorir um pouquinho a parte de cima, fiz um mix de colares delicadinhos e coloquei um cinto que “preparasse” a transição das cores. De forma geral, acho que deixa qualquer visual mais sóbrio e elegante, sabe?!

Nos pé, sapatilhas azuis. Confesso que não eram essas que eu queria usar, mas, na pressa, foram as primeiras que encontrei! #soudessas hahahaha Mas não é que achei super legal?

Quem aqui também já se viu na situação de não saber o que vestir e acabou criando looks até então não pensados?

Estou usando:

Blusa: Luigi Bertolli
Calça: Maria Filó
Sapatilhas: Arezzo
Colares: Léa Paim (menorzinho) e Morana (médio e grande)
Bolsa: Couro & Cia