25 de agosto de 2015

Tricô, saia p&b e sapatilhas para ir ao cinema

Look do dia

Semana passada fui conferir a estreia de O Pequeno Príncipe nos cinemas e queria usar um look “fofo” para ver meu personagem favorito da infância nas telonas. :)

Normalmente, eu vestiria calça, sapatilha e uma blusa mais quentinha para suportar o ar congelante das salas de cinema, mas desta vez optei por saia e tricô no estilo Knit (mais fininho), que deixam o look mais leve e romântico, sem ser bobo, sabe?!

look trico 1

Fotos: Carol Oliveira

jessica trico 2

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Sempre fui muito apaixonada por tricôs e, em toda coleção de inverno das marcas, acabo me apaixonando por algum. Desta vez, foi essa mistura de rendas e aplicações que fizeram meu coração bater mais forte na loja. Muita delicadeza reunida numa peça só, minha gente! :)

look tricô

look tricô 6

Estava doida para usar o tricô com esse colar, que vocês ainda devem ver muitas vezes por aqui, pois é meu xodó do momento.

Como queria combinar o tricô com uma peça estampada, escolhi essa saia de cintura alta em P&B, que foi usada também para comemorar o meu aniversário! Ela é super delicada e do jeitinho que eu gosto: cintura alta e evasê.

Nos pés, sapatilhas! Porque eu “não sou obrigada” a perambular pelo shopping de salto em plena semana, né?! hahaha

jessica sapatilha azul
Sou meio suspeita para falar dessas sapatilhas porque elas têm duas combinações de azul, minha cor favorita! :)

jessica trico 7

jessica trico 8

E aí, gostaram do look? Já foram assistir ao filme nos cinemas? Antes de irem, confiram 14 frases de O Pequeno Príncipe que só os adultos entenderão.

Estou usando:

Tricô: Maria Filó
Saia: Dress to
Sapatilhas: Arezzo
Colar menor: Léa Paim
Colar maior: Maria Filó
Batom: Rosadili (Quem Dissse, Berenice?)

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
24 de agosto de 2015

Sobre o tempo que não nos damos

Crônicas

Eu estava na fila da farmácia quando ouvi a mocinha justificar ao telefone sua ausência na festa de setenta anos da avó: “Mil desculpas, mas eu estava mesmo sem tempo. Se der, prometo que passo aí essa semana.”

Poderia mentir e lhes dizer que não escuto a conversa alheia, mas escuto. Todo mundo escuta. Principalmente se for algo dito em alto e bom som. E, convenhamos, o que não falta por aí é som nas conversas ao telefone…

“Mas, com o tempo, as coisas vão melhorar e eu vou ficar mais livre”, disse a menina ao terminar a conversa.

E dizemos todos nós, em diversas conversas, diariamente. Reclamamos que não nos sobra tempo e, ao mesmo tempo, acreditamos ser ele o grande responsável pela resolução dos nossos problemas. Tempo, um administrador perfeito. Só que não.

tempo-cronicas-deixemecontar
Não podemos exigir do tempo algo que só cabe a nós mesmos administrar: o tempo que não nos damos.

Não nos damos tempo para estarmos com a família ou com os amigos, mas reclamamos que eles parecem meio distantes. Não nos damos tempo para o lazer, a diversão e a conversa jogada fora, mas reclamamos do cansaço dos nossos corpos. Não nos damos tempo para o amor, mas reclamamos que ele está escasso…

Não nos damos tempo para repararmos brigas, danos ou mal entendidos. Não nos damos tempo para ouvirmos o outro. Não nos damos tempo sequer para ouvirmos a nós mesmos. Não nos damos tempo nem para sabermos o tempo que temos. Quando temos tempo, claro.

E se não o temos, não devemos culpá-lo. Afinal de contas, ele continua o mesmo. Nossas prioridades é que mudaram.

A menina da farmácia pode ter priorizado o emprego, a faculdade, um encontro com a melhor amiga ou com o namorado. Pode ter priorizado uma enxaqueca, a vontade de voltar para casa ou de querer ficar sozinha. Pode ter priorizado se afogar em lágrimas ou num porre homérico. Pode ter priorizado o sono. Vai saber?!

Prioridades, tempo que nos damos. De resto, nada podemos reclamar.

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
21 de agosto de 2015

Contaram na semana: escrever é criar laços

Links da semana

Eu perdi as contas de quantas mensagens carinhosas recebi por conta do meu texto sobre O Pequeno Príncipe. Gente que veio me contar que chorou, que sorriu, que foi à livraria para reler o livro ou foi ao cinema para ver o filme… Gente que mandou mensagem, telefonou ou me disse pessoalmente que se emocionou. Gente que leu com o coração algo feito com o coração ♥

Não tem como escapar: escrever é criar laços. “E a gente corre o risco de chorar um pouco quando… ” Ah, vocês sabem :)

1 – A Duds Saldanha deu várias Indiretas do bem indicando livros para mudar o meu mundo e o seu.

links do bem

2 – A Marcella Brafman escreveu um texto maravilhoso para o Chata de Galocha sobre a nossa percepção de que, por fora, tudo parece tão fácil

escrever é criar laços

3 – Entre todas as coisas, a Alana Trauczynski explicou por que é tão difícil deixar de ser o velho você.

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4 – Faltam 969 das Mil Corridas, mas o Arthuro Paganini já viu que na corrida de rua não existem súditos.

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Um grande beijo,

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira