30 de agosto de 2015

Festival do Caranguejo: minha experiência no Casquinha de Caranguejo

Em Ará

Eu estava contando os dias para a chegada do primeiro Festival do Caranguejo de Aracaju. Acho, inclusive, que nenhum dos meus amigos aguentava mais a minha contagem regressiva… kkkkk

O fato é que ele chegou e, até o próximo dia 7, trinta e seis bares e restaurantes da capital sergipana estarão disponibilizando em seus cardápios pratos especiais feitos com o crustáceo mais gostoso do mundo! :)

Minha primeira experiência foi no restaurante Casquinha de Caranguejo, que tinha como prato do festival o Escondidinho de Aratu.

Oi? Aratu? Mas, Jéssica, o festival não era de caranguejo? Pois é… eu me senti profundamente traída porque pense comigo: Se você estivesse num Festival de Chocolate e servissem jujuba alegando que também era um doce você se sentiria como????

Não comi a oferta do festival, claro,  e perguntei ao garçom o que tinha “de caranguejo”. Ele me disse que também tinha escondidinho de caranguejo, minha escolha imediata.

festival do caranguejo - casquinha 3

Escondidinho de caranguejo

Para quem não sabe, o escondidinho é a carne “escondida” numa massa feita com queijo, purê de batata ou até mesmo macaxeira (aipim). No caso do escondidinho de caranguejo servido no restaurante, o “catado” (é assim que a gente chama a carne do crustáceo) era refogado com tomate, pimentão e cebola, colocado na massa de queijo mussarela, creme de macaxeira e queijo ralado por cima. Uma delícia MESMO!

festival do caranguejo - casquinha 2

Assim como o “escondidinho de aratu” (o prato da casa no festival), o de caranguejo custa R$ 24,90 e serve bem duas pessoas.  Vale muito a pena, mas minha indignação para com o prato escolhido para o festival não mudou por isso, ok?

Acho que Caranguejo é caranguejo e acabou. Da próxima vez, melhor organizar o “Festival dos Crustáceos”. Fica mais coerente, já que, chegando em casa, notei que outros restaurantes também estão com “Aratu” nos pratos principais do Festival…

Ao terminar o escondidinho, pedi caranguejo. Não tinha. E não foi a primeira vez que isso aconteceu… Uma pena.

Bom, cada um tem os seus critérios e os meus são de coerência. Acho complicado um restaurante que tem caranguejo no nome não ter caranguejo e ainda oferecer aratu num festival de… caranguejo!

Para quem quiser experimentar:

Casquinha de Caranguejo
Endereço: Avenida Santos Dumont, 751, Atalaia (Passarela do Caranguejo)
Horário de funcionamento: diariamente, das 10h às 01h
Telefone: (79) 3243-7011
Site:www.casquinhadecaranguejo.com.br

Quem aqui já foi ao Festival do Caranguejo? O que comeu? Quero saber aqui nos comentários a opinião de quem, assim como eu, é fã do crustáceo!

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
24 de julho de 2015

Guia Aracaju | Restaurante New Hakata

Em Ará

Quem me conhece sabe que uma das coisas que mais amo nesta vida é comer! E comer num lugar agradável, com boa comida e atendimento eficiente, melhor ainda!

São essas qualidades que fazem do restaurante New Hakata um dos meus favoritos em Aracaju. Tanto que, na última quarta-feira, dia super corrido, não pensei duas vezes em almoçar por lá.

new hakata - fachada

O restaurante fica numa das avenidas principais da cidade, a Beira Mar (que, na verdade verdadeira, beira o Rio Sergipe, mas tudo bem… hahaha) e tem três áreas para seus clientes: a externa, com vista para a avenida; a do restaurante mesmo, que é fechada; e uma mais interna, com vista para o Rio Sergipe.

Quase sempre prefiro a área externa (acho super charmosa, bem mais ventilada e descontraída), mas ontem optei pela área com vista para o rio.

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Para começar, pedi uma jarra de suco de limão e um combinado com dez peças dos dois sushis de que mais gosto: Hot New Hakata Hotmaki (queijo do reino, camarão, kani, salmão e cebolinha) e o Hot Morimaki (empanado no sucrilho com camarão e cebolinha). Recomendo MUITO os dois, viu?!

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Meus sushis favoritos do New Hakata. Delícia define <3

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Em seguida, escolhi o Yakisoba New Hakata (macarrão com frango, camarão, carne e legumes), que vem numa chapa.

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Yakisoba New Hakata muito bem servido

Antes de conhecer o restaurante, também era da turma que associava o nome exclusivamente à culinária oriental, o que é um ledo engano. Lá também são servidos pratos tradicionais, como carnes brancas e vermelhas acompanhadas com arroz, batatas, saladas e farofa, por exemplo.

Um dos meus pratos náo-orientais favoritos é a picanha na chapa! Só não fiz o pedido por motivos de: não iria aguentar, né?! hahahaha

A conta, para duas pessoas, deu R$ 77 (os dois pratos, a jarra de suco e os 10% de serviço), o que considero um valor bacana para um restaurante.

Acho o New Hakata uma ótima opção para ir com a família e os amigos, tanto que já comemorei um dos meus aniversários lá. Nos dias de música ao vivo, então, super recomendo!

E vocês? Já conhecem o New Hakata? O que acham do restaurante?

New Hakata

Endereço: Avenida Beira Mar, bairro Treze de Julho (vizinho ao Iate Clube de Aracaju)
Telefone: (79) 3213 – 1202

* Este post não é um publieditorial e foi escrito por livre e espontânea vontade da autora do blog.

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
24 de junho de 2015

Forró Caju: tradição junina na capital sergipana e imagens que eternizam

Em Ará

Quem visita Aracaju durante o mês de junho se depara com um dos festejos mais tradicionais do nordeste brasileiro: o Forró Caju.

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Forró Caju (Foto Márcio Dantas/ Brasil em Imagens)

É lá que, durante várias noites, a praça Hilton Lopes – localizada entre os Mercados Municipais de Aracaju – vira palco para artistas locais e nacionais, bem como um cenário contagiante para o encontro de sergipanos e turistas de todas as partes do Brasil.

O espaço conta com três palcos: o Luiz Gonzaga (principal, reservado às grandes atrações nacionais), o Gerson Filho (alternativo, onde se apresentam, em sua maioria, artistas locais) e o Casarão da Clemilda (onde acontecem as apresentações de quadrilhas juninas). Todos eles rodeados por barraquinhas de bebidas e comidas (Eu queria dizer que eram comidas típicas, mas não são. Então, não vá achando que você vai comer milho, canjica ou arroz doce por lá porque… não vai!!!).

Também não vai encontrar um repertório exclusivo do Forró. Nos últimos anos, a  festa se tornou mais democrática e aderiu a novos estilos musicais, tais como o sertanejo, o arrocha e o tecno melody. Para uns, isso tira a originalidade da festa; para outros, acolhe novos ritmos e novos públicos.

Seja qual for o ritmo da noite, a entrada na festa é gratuita, bastando apenas disposição para aguentar a apresentação de cinco bandas por noite. Sobre estacionamento, quem vai ao Forró Caju e quer guardar o veículo nas imediações dos mercados precisa chegar cedo. #ficaadica

Particularmente, o Forró Caju é uma festa que me traz inúmeras recordações pessoais e profissionais. Além de ser um lugar tradicional para comemorar o São João, foi lá onde tive a oportunidade de conhecer – e de entrevistar – artistas pelos quais sempre tive admiração, como Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e o mestre Dominguinhos. <3

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Dominguinhos e eu na noite de São João mais inesquecível de todas! (2012)

Mas há quem guarde essas lembranças com imagens que eternizam a festa: os fotógrafos. São eles que fazem esse mundo mágico dos festejos juninos – e de qualquer grande evento – ganhar vida até quando ela acaba.

Por isso, reuni três dos mais competentes fotógrafos sergipanos para contar, em imagens, um pouco do Forró Caju, o maior evento junino da capital sergipana.

Arthuro Paganini

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 O Forró Caju é um evento que reúne emoções, cores e alegria. Sem dúvida é uma festa rica de tradições culturais onde centenas de artistas podem mostrar o seu potencial. Com o Forró Caju, a cidade de Aracaju se transformou em um grande arraial. Para nós, fotógrafos, é um momento de pura inspiração já que é possível registrar vários artistas e fãs em um só espaço. São cenas que podem ficar marcadas para a história.”

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Último show de Dominguinhos (Foto: Arthuro Paganini)

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Último show de Rogério (Foto: Arthuro Paganini)

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Fãs presentes no Forró Caju 2015 (Foto: Arthuro Paganini)

 

Márcio Dantas (Brasil em Imagens)

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“Ter fotografado o Forró Caju foi algo gratificante. A energia do público, o ritmo do autêntico forró de Dominguinhos e Sivuca, a força de um trovão na voz do Zé Ramalho, a beleza poética de Fagner e, por fim, a loucura do Cordel do Fogo Encantado. Isso tudo formava um espetáculo que era único, que era a cara do povo nordestino, a cara do velho Luiz Gonzaga!”

 

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Cordel do Fogo Encantado (Foto: Márcio Dantas/Brasil em Imagens)

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Sivuca (Foto: Márcio Dantas/Brasil em Imagens)

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(Foto: Márcio Dantas/Brasil em Imagens)

 

Marco Vieira

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“Fotografar é sempre uma diversão e, no Forró Caju, ela me tranquiliza diante da responsabilidade de captar imagens que estejam à altura deste espetáculo. O peso do equipamento carregado durante horas, a chuva que muitas vezes cai, os riscos de trafegar entre milhares de pessoas em busca de um ângulo melhor, o mau humor de alguns produtores e a antipatia de alguns artistas são obstáculos pequenos. Venço todos com uma boa foto e me divirto.”

 

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Flávio José (Foto: Marco Vieira)

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(Foto: Marco Vieira)

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Banda Calypso (Foto: Marco Vieira)

Pelas imagens, dá pra ver que a festa é uma opção bacana de diversão, tanto para os sergipanos como para os turistas. Sempre recomendo uma passadinha a quem está na cidade nessa época. Vale muito a pena, principalmente os shows mais tradicionais :)

Quem aqui  tem o costume de ir ao Forró Caju? O que acha mais legal na festa? Quero saber aqui nos comentários.

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira