26 de maio de 2017

Contaram na semana: cicatrizes de uma vida inteira

Links da semana

Cicatrizes são traumas de uma vida inteira. Estão ali, visíveis por fora ou por dentro, e nos trazem lembranças de uma história que, sim, pode ter sido ruim, mas também pode ter sido maravilhosa. Cicatrizes são marcas de recomeços, de crescimentos e de aprendizados. Vale muito a pena olhar para trás e relembrá-las para o nosso fortalecimento. :)

1 – Minhas cicatrizes são tudo que tenho, um texto do meu querido estagiário Ronaldo Gomes (♥), publicado no We love,  que fala sobre as marcas que construímos e são construídas ao longo das nossas vidas.

cicatrizes - we love

2 – O que é gostoso pra você pode apavorar outras pessoas. A Ju Ali, do Futilidades, escreveu um texto LINDO sobre como consegue conviver com a síndrome do pânico. Vale MUITO a leitura.

3 – A jornalista Vivis Fróes escreveu m texto espetacular para o Modices sobre o peso do final feliz. Pra refletir, compartilhar e entender que o sucesso de um relacionamento pode, sim, estar associado ao fim.

cicatrizes - o peso do final feliz

4 -E que tal deixar uma “cicatriz” de uma lembrança saudosa e motivadora?A equipe do Depois dos quinze reuniu tatuagens incríveis inspiradas em livros!

cicatrizes - tatuagens livros

Um excelente fim de semana a todos vocês! <3

Beijos!

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
16 de maio de 2017

Meus produtos favoritos para pele oleosa e sensível

Beleza

Ter uma rotina diária de cuidados com a pele não é apenas uma questão de beleza. mas de saúde mesmo. Ela é o maior órgão do corpo humano, revestindo todos os outros, e deve receber sim uma atenção especial e direcionada, uma vez que nem toda pele é igual, né?

A minha, por exemplo, tende a ficar oleosa na zona T em determinadas épocas do ano. Além disso, é muito, muito sensível. Assim, procuro usar produtos que combatam a oleosidade, mas que também sejam hipoalergênicos.  Já errei na escolha de alguns e acertei MUITO na escolha de outros, mas hoje tenho os meus favoritos para a pele oleosa e sensível. ♥

Para compartilhá-los com vocês, resolvi gravar um vídeo respondendo dez perguntinhas da TAG da Pele Oleosa.  É só dar o play para assistir (e aproveitar par se inscrever no canal, hein?!):

TAG da pele oleosa – Eis as perguntas:

1 – Qual o seu primer preferido para pele oleosa?
2 – Qual o sua base preferida para pele oleosa?
3 – Qual o seu protetor solar preferido para pele oleosa?
4 – Qual o seu sabonete facial preferido para pele oleosa?
5 – Qual o seu demaquilante preferido para pele oleosa?
6 – Qual o seu hidratante preferido para pele oleosa?
7 – Qual o seu produto de cuidado com a pele preferido?
8 – Produto que não vivo sem!
9 – Já fez algum tratamento para pele oleosa? Fale sobre ele e os resultados que teve.
10 – Qual o melhor conselho para quem tem pele oleosa?

Se você já testou algum desses produtos, conte nos comentários! Se tem algum para indicar também quero saber, viu?!

Ah, a TAG foi criada pela Sabrina Olivetti, do blog Coisas de Diva, e o  vídeo com as respostas dela está aqui.

Beijo!

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
09 de maio de 2017

Renúncias internas e o medo de nada voltar a ser como antes

Crônicas

Em roda de amigos, vejo muita gente falando sobre renúncias diante de uma possível – ou concreta – ma(pa)ternidade, ressaltando os medos de “tudo mudar e nada voltar a ser como antes”. Mas acho engraçado que pouco – ou nada – se fala sobre as renúncias que a própria vida nos exige quando decidimos entrar num relacionamento.

E não, não me refiro a deixar de sair com amigos, de viajar ou ir a festas sozinho, de passar uma tarde inteira fazendo seu programa favorito ou algo assim (aliás, nunca renuncie individualidade, pelo amor de Deus!), mas a renúncias internas que precisam – e devem – ser feitas para que possamos receber, com dignidade, qualquer pessoa além de nós mesmos.

renúncias - deixemecontar

Imagem: Shutterstock

Comecemos pelo ócio, nem sempre criativo.

Quando estamos numa fase “no date”, por exemplo, fazemos nossos horários livres como bem entendemos. Mas basta dizermos “sim” para um pedido de namoro que tudo muda. Aquele sábado à tarde, que antes era de pijama na cama, leitura prazerosa, fases de videogame ou faxina no quarto ao som da sua música favorita, vira um cronômetro acelerado porque “sábado é dia de sair com o (a) namorado (a)” e você tem que deixar tudo pronto antes das 17h para conseguir se arrumar com a calma e a paciência dos apaixonados.

Lembrando que, no dia seguinte, tem que fazer as obrigações/vontades do dia e as que deixou de fazer no dia anterior…

Olhando assim, diante de um exemplo trivial, parece fácil, simples, mas não é. O tempo que, por anos, você decidiu ser só seu passa a ser ajustado em função de outra pessoa, igualmente adulta, que, olhe só, tem as mesmíssimas questões, que você, ou seja, relacionamentos em si já começam com renúncias internas.

E elas prosseguem nos pequenos detalhes. Quantas vezes não nos pegamos num embate entre um risoto de camarão e um filé com fritas, ambos para dois? Aliás, tem afronta maior à individualidade do que  prato “para dois”?  Acho que só tomar o mesmo suco, no mesmo copo, “de canudinho”, mas aí, pelo amor de Deus, é demais, né? #meusucominhasregras

Continuando…

Quantas vezes nos vimos dizendo não ao (maravilhoso!) Carnaval de Salvador só pra ver, ao som de frevo pernambucano, aquele brilho no olhar de quem se ama?

E quando um quer férias de verão e o outro de inverno? E quando um está exausto na metade da balada e o outro quer sair no lixo? E quando um tem que estar de pé às 5h da matina, mas passou a noite anterior acordado porque o outro estava doente? E quando um quer fazer amor tranquilinho e o outro quer uma trepada a la Kama Sutra?

Relacionamentos exigem que se olhe além. Do próprio umbigo, das próprias manias, das próprias vontades. É renunciar um pouco de si para aceitar um pouco do outro.

“É por essas e outras que tenho um gato/cachorro/planta!” É mesmo? Quantas vezes você se viu doidinho por ter que viajar de última hora e não ter com quem deixar o seu bichinho de estimação? Ou teve que faltar a um compromisso para levá-lo ao veterinário? Quantas vezes teve que acordar mais cedo para regar as plantinhas? Ou limpar toda a varanda cheia de folhas caídas?

Desde que você escolhe – e se permite – olhar além de você, “tudo muda e nada volta a ser como antes”. Não é a ma(pa)ternidade. É a lei da maturidade, do tempo, da vida. E ela acontece o tempo todo, você sendo mãe, pai ou não.

Numa roda de amigos, não culpe filhos. Seja honesto consigo mesmo e admita que o que você não quer, na verdade, é renunciar ainda mais.

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira